terça-feira, junho 26, 2007

Ganhei o dia

Melhor amigo do Gabriel, vendo a gente jogar Playstation e Vampire (Redemption) no meu PC:

"Poxa, queria que a minha mãe fosse legal que nem você e gostasse de jogar também e tivesse um desses negócios que você tem (meu palm) e me deixasse jogar nele também (como eu deixo o Gabriel, rs)".

Em tempo: eu conheço (e adoro) a mãe dele. E eu quase consegui convencer ele de que eu uso o Palm para trabalhar e estudar rs...

domingo, junho 24, 2007

Reciclagem

Acabo de dar uma bela limpeza no meu computador e instalar as versões mais recentes dos programas com que trabalho da Adobe (CS3) e da Corel (Draw X3 e Painter X). Nos próximos meses estarei separando uma semana para estudar e aprender truques e manhas de cada um deles :)

Reciclagem profissional faz bem pra pele e pro bolso :)

De resto, comecei a passar o material de Decadência para um wiki dentro do meu site, que vai facilitar muito a vida de quem não conhece a história, de quem conhece e quer escrever uma história ambientada na cidade e, claro, a minha :)

quarta-feira, junho 13, 2007

Dia dos namorados



Aniversário de namoro, do primeiro beijo e dia dos namorados um atrás do outro. O paraíso... nos braços dele.

Eu nunca vou esquecer o dia em que o vi pela primeira vez. Presente de aniversário adiantado, o melhor presente da minha vida. Eu estava tão cansada de tanta tristeza em minha vida... Aí chega este nerd (muuuuuito nerd mesmo, deliciosamente nerd) e vai entrando devagarinho no meu coração, aos pouquinhos, cada dia mais. Gata escaldada com medo até de gota de chuva, arisca, desconfiada, fui a cada dia sendo conquistada por esse homem, que passava cada vez mais tempo conversando comigo, e sentindo a minha falta da mesma forma que eu sentia a falta dele. Tão doce, carinhoso, atencioso... e inteligentíssimo, e charmoso a ponto de me fazer derreter toda só com um sorriso (e mais ainda quando parece criança feliz ao ver um trailer de Transformers). Ele me dá a atenção que eu preciso, e broncas também, quando minha (falta de) memória apronta das suas. Ele tem paciência, e fé em mim. Eu olho nos seus olhos e vejo em cada gesto que ele me ama. E só eu sei como amo esse menino.

É um amor diferente: intenso e apaixonado, mas um amor que redime, que cura, que não gera ansiedade, medo e perda. Um amor que constrói coisas e dá impulso e vontade de lutar para ficar um ao lado do outro, que transforma em êxtase cada segundo que passo em seus braços, que faz o tempo passar diferente, que faz com que eu seja o melhor que existe em mim quando estou ao lado dele. Não somos metades de um inteiro, somos apenas duas pessoas que encaixam muito bem uma na vida da outra. Ele faz o sol brilhar mais gostoso não só na sua presença, mas também na sua ausência. Ele me trata como eu mereço e como eu preciso, e eu levei anos para entender o que é isso.

Ele me faz rir, ele me faz gozar, ele me faz criar, ele me inspira, ele me consola e me abraça, ele me faz acreditar. Ele me faz feliz :)

E, sim, ele gosta do meu filho ;)

Sou doida por esse rapaz, por quem ele é, por tudo que ele faz, tenho orgulho em ser sua namorada, quero ficar ao lado dele enquanto as Gentis permitirem. E rezo a Elas para que seja muito tempo, e tão bom quanto estes seis/sete primeiros meses. Sei que vou fazer o que for preciso para ficar a seu lado e tentar fazê-lo tão feliz quanto ele me faz.

E comemorei o Dia dos Namorados da maneira que eu gostaria de tê-lo celebrado pela primeira vez na minha vida. E finalmente entendi tantas pequenas coisas que me escapavam antes... E hoje acordei mais bonita, mais feliz e mais mulher. Nos braços do homem que eu amo. Não existem palavras capazes de descrever o bem que ele me faz, e o quanto eu o adoro.

domingo, junho 03, 2007

Come and take the vitae of death

Re-instalei Vampire Redemption (para os desinformados, é o primeiro, que é muito parecido com Diablo 2) e aproveitei para tentar descobrir como passar de uma fase em que fiquei presa na última vez que joguei.

Naturalmente, estou dividindo a campanha com o Gabriel. A gente joga em turnos. O jogo é em INGLÊS. Gabriel tem 8 anos, está no 3º ano (antiga 2ª série do primário, ainda não me acostumei com a troca) as aulas de inglês ainda estão naquela fase de aprender o nome das coisas. Crianças têm essa facilidade absurda para aprender as coisas baseadas em tentativa e erro. Ainda lembro quando ele foi na casa de um amiguinho da escola jogar Playstation One, o jogo que eles gostavam estava em caracteres japoneses e eles sabiam PERFEITAMENTE que comandos usar e o que cada um queria dizer.

Meu molequinho joga jogos em inglês dando apelidos hilários pros personagens, eu também caio na onda, a gente se diverte. Hopper virou perereca, e eu acabei começando a dizer que vampiros possuídos pela Besta estavam "abestados". Daí que não é só isso: descobri que o moleque tem um talento nato para encontrar bugs nos jogos e se aproveitar deles. Ele trata os bugs como uma função do jogo, naturalmente. E volta e meia arrebenta com alguma solução para resolver uma parte do jogo em que eu estou batendo com a cabeça contra a parede há horas.

A última aconteceu hoje: Estamos na Teutonic Knights Prison, os cavaleiros são duros na queda, só Eric e Wilhem têm Feral Claws, eles são imunes a magia, não dá para se alimentar deles e nas partes baixas da prisão se você achar duas garrafas de vitae e um ou outro rato, não dá para manter o blood pool dos quatro membros com que você joga (Christof, Wilhem, Serena e Eric).

Eu vou preparar um snack pra gente e quando volto, encontro Gabriel detonando cavaleiros teutônicos com os quatro personagens com 100% de saúde e 80% de blood pool. Abismada, pergunto como ele fez isso. Ele me conta que "quando você bebe todo o sangue de um dos membros da sua equipe, ele não morre e você continua ganhando sangue". Basicamente ele fez com que 3 vampiros sugassem sangue do quarto até terem 100% de saúde e sangue e depois fez com que o quarto vampiro bebesse um pouco de sangue de cada membro da equipe. É cansativo e chatinho, mas numa situação de desespero sem sinal de uma blood stone por perto, funciona. Provavelmente este bug no jogo (o raciocínio normal seria acabar matando o personagem ao sugar toda sua vitae, e o próprio personagem reclama se você sugou sangue demais, dizendo que não pode te dar mais do que aquilo, por motivos óbvios a.k.a. auto-preservação) deve ser bem conhecido e explorado nos walkthrough da vida na Internerd. Só que meu molequinho de oito anos descobriu, por tentativa e erro, em um jogo cuja língua ele nem fala :)

Orgulho do meu pequeno nerd em formação :)