sexta-feira, dezembro 31, 2004

Engraçado o Orkut. Entro nele finalmente desde o dia 15. Vários spams no meu scrap pedindo para ser deletados. Várias pessoas que eu nunca vi mais gordas caindo de paraquedas me adicionando como amigos. Não é POSSÍVEL que esses imbecis não leiam meu profile, mas realmente... eles não lêem. Deleto, cancelo, mantenho meu Orkut limpinho e cheiroso. Entro na comunidade do IACS e esbarro em pelo menos seis colegas de faculdade que não vejo há anos. Mas este dia 31 me trouxe algo mais. Me trouxe D. E que coisa estranha, perceber que tudo aquilo aconteceu há tantas vidas atrás que hoje em dia parece não fazer o menor sentido. Uma esperança neste último dia do ano: a espada flamejante não durará para sempre. Um dia eu terei paz.
Último dia de 2004 À vista. It's coming. 2005. Yay!

Li/ouvi em algum lugar que o próximo ano será o ano da Lua. Well, também sei que estou passando pelo retorno de Saturno e, cara, no mês que ele rege o @#$@$% está me pegando DE JEITO. Eu estou mudando (oh, que novidade, você diria, você está SEMPRE em constante mutação!). Mas é uma mudança em direção a uma maturidade até então apenas esboçada em mim. Minha idade "interior" mudou. Quando você pensa em si mesmo, com quantos anos se sente? Até os 28 eu tive eternamente 20, no máximo 22. Não tenho maiores problemas em me sentir com 29 agora e estou até gostando disso.

Minha vida irá começar em 03 de janeiro de 2005.

Finalmente Gabriel estará a meu lado 24/7. A escola começa segunda. Deixo ele às 7h, chego no trabalho às 8h, saio às 17h, pego ele 18:30h. Nada de cinema (adulto) durante a semana, GANP toda quarta, etc. Final de semana com ele também, o que já vinha acontecendo. Com um pouco de sorte e uma babá posso pelo menos sair de vez em quando, nem que seja apenas para ir a uma DDK.

Meu chefe saiu da empresa. Isso quer dizer que, até segunda ordem, a partir de segunda le chef c'est moi. Maior sobrecarga de trabalho, maior responsabilidade, medo da minha dispersão natural ou de uma estafa, mas uma grande chance de demonstrar valor e batalhar uma promoção.

Começa uma fase mais doméstica, menos caótica e isso é bom. Tempo, talvez, para estudar no computador ou fora dele quando não estiver cuidando do Gabriel e da casa. Para desenhar. Para me organizar. Domar a entropia pelo menos um pouco será bom.

E eu preciso de um Palm novo desesperadamente :)
"Quantas pessoas existem aqui nesta cama entre eu e você?"
"Como assim?"
"Neste momento, aqui, para mim só existe você: eu vivo para o momento presente, eu amo fazer o que estou fazendo pelo simples fato de o fazer, e o fazer com você. Mas você carrega contigo todas as mulheres que vieram antes de mim, e todas as mulheres que virão depois. Não importa meu jeito de menina que se entrega misturado com um lampejo de fogo e desejo no olhar, não importa o calor febril das minhas coxas, as curvas das minhas coxas e meus cabelos úmidos de suor. Eu não estou sozinha nesta cama com você. Todas as outras mulheres que você um dia possuiu ou desejou estão aqui contigo. Essa é a diferença entre sexo apenas e paixão: na paixão, na cama, só existem dois."

Estou mentindo, eu penso. Há uma espada rubra flamejante que me separa há muito tempo de todos os homens, e ela tem uma data gravada nela, 22 de novembro de 2003, e não importa quanta força eu faça ou de que forma eu tente destrui-la, ela permanece ali. Eu a carrego para todos os lugares, não consigo me livrar dela, posso vê-la aqui agora, neste momento, ardendo sobre mim enquanto converso, entre nós, na cama. Há um fantasma na minha cama, neste momento, em todos os momentos. Eu não consigo me entregar a ninguém. E no ano domini de 2004, não há cavaleiros do ciclo arturiano, não há ninguém para arrancar esta espada de onde ela foi fincada, para parti-la em mil pedaços sob sua bota, e pacientemente me curar desta ferida. Eu sou Elaine, e não Guinevere. Até aí, nunca me permitiria ser ela, sempre achei Guinevere uma grande idiota. Mas não existe Lancelot nestes tempos modernos e tão vazios. Ou mesmo Galahad, ou Gawain. Não há, não há cavaleiros. Há a espada, há eu e minha torre de pedra no coração da floresta. Me acostumei com a solidão, e o desespero volta apenas em noites como esta, quente, abafada, assombrada por pesadelos sob a lua cheia. Há dias que eu odeio, como 25 de dezembro, e dias que me lembram da minha dor que faz aniversário, como 31 de dezembro. Um ano passou e a espada não perdeu sua força cruel, embora eu tenha me habituado a aceitar sua presença e não olhar para ela. Mas ela existe, está aqui, sua ponta de ferro duro e cruel pode ser sentida todas as vezes em que por qualquer motivo, cometo a ousadia de me permitir tentar viver. Eu grito, rangendo os dentes: deixe-me em paz! Deixe-me viver! Me deixe ser livre novamente! Ela permanece, impassível.

30 meses, dizem os cientistas, é o tempo biológico que dura uma paixão. 3 meses, 3 luas cheias, minha memória diz, é o tempo que a paixão leva para fenecer. Nesses três primeiros meses de descoberta, de fascinação pelo outro, só há duas pessoas na cama, eu e você. E você só tem olhos para mim e eu só tenho olhos para você. Eu prefiro esperar meses para ter sexo com paixão do que ter todos os dias sexo só por prazer...

A intimidade mata o romance. Logo o fascínio cede e você vai começar a mostrar sinais de todas as pequenas marcas psicológicas do que acha que é a maneira certa de possuir uma mulher. A partir da certeza da conquista, da posse, você se permitirá mostrar defeitos e manias e se sentir petulantemente seguro de que estou tão fascinada por você e tão necessitada de você que não irei criticá-lo ou abandoná-lo porque preciso de você. Pequenas implicâncias e críticas, e antes eu tinha porte no andar e meus gestos eram refinados, agora sou apenas esnobe, antes minha inteligência o atraía, agora sou metida e nerd. Nunca conheci um homem que escapasse dos estereótipos, que fugisse dos padrões, que fosse realmente diferente. Basta se sentir seguro o suficiente e você saberá como ele realmente se parece. Quando a luz dos olhos dele passou para dentro dos meus olhos eu soube que aquela chama iria se apagar. Sou guardiã de inúmeras chamas dentro de mim. Alguém tem de velar por elas, elas têm de viver em algum lugar.

Eu prefiro não amar. Não sentir nada por ninguém. Nunca conheci alguém sequer remotamente parecido comigo no jeito de pensar, sentir. Alguém que eu pudesse simplesmente falar o que eu penso e me sentir compreendida, não criticada. Ou pior, saber que aquela pessoa simplesmente não poderia me entender por mais que eu me explicasse: limites. Pessoas são limitadas. Não enxergam além de suas redomas. Amei, amo homens enxergando seus defeitos e qualidades, sou capaz de em apenas alguns momentos saber quanto tempo suportaria ficar ao lado de determinada pessoa, quanto tempo levará até que seus limites me sufoquem ou quanto vale sacrificar e me anular para me submeter a ficar a seu lado. Eu sempre amo uma pessoa por inteiro, defeitos e qualidades, limites e extravagâncias, sabendo o que me espera, recompensas e sacrifícios, o resto é apenas questão de tempo e escolher se quero viver aquela experiência ou não. Mas estou cansada de amar o que a vida me oferece, cansada de mais do mesmo. E todos os cavaleiros morreram há muito tempo, e eu estou sozinha num mundo estranho.

Eu disse ao poeta: você pode ter meus lábios ou você pode me ter por inteiro. No momento há alguém no meu corpo, há alguém no meu coração e há alguém na minha alma. Você prefere me ter por inteiro, ou apenas meus lábios? Ele me disse "os lábios seriam um bom começo". E eu chorei por ele, chorei por dentro. Se ele tivesse esperado poderia ter tudo, mas tudo o que ele queria era mais do mesmo.

Meu anjo vadio não veio, não houve dança esta noite. Mas houve vinho e um cigarro fumado criteriosamente e Fante me fez companhia. Há amantes melhores para uma noite de lua cheia, mas este foi, talvez, o mais apropriado. Em seu livro um terremoto, fora dele tsunamis. Como eu poderia não ter pesadelos com a anima mundi manchada pela sombra de 12.000 mortes pairando sobre ela?

quinta-feira, dezembro 30, 2004

petit poesie

O rosa rubra
Penetra com força teus espinhos
Na carne macia desta palma pálida
Perfura ávida e intensa
A barreira dolorosa que te separa
Da dúvida que corre em minhas veias
Junta ao teu o meu vermelho
Tinta fresca da fonte do meu corpo
E com ela traça descaminhos
Cala nesta dor palavras erradas
O rosa rubra, eu te daria a ela
Como quem dá o mundo em um gesto
Mas ela te decifraria?

angelo

... e meu anjo vadio veio ontem me ver. E eu não terminei de montar o benedetto computador nem consegui fazer as malas :)

E vimos A.I. (e eu chorei no final do filme rs) abraçados. Cozinhei para ele, e há muito tempo não me lembro de fazer um jantar tão inspirado... O vinho foi bebido, derramado, degustado, sorvido... E dançamos juntos, uma noite mais. Acordamos abraçados, e cadê disposição de ir pro trabalho? Eu poderia ficar o dia inteiro naquela cama... Fim de ano, fim de festa, vini vidi vinci e ele na barca comigo e ele na Cinelândia comigo e ele no trabalho comigo, beijo na boca no ponto de ônibus, preciso ir, fica mais um pouco, não posso. Grude bom. Era para ser despedida, maybe for forever. Faltou convicção. No puedo, não posso, je ne peux pas. Nem consegui. Virou até logo, te ligo quando chegar em JF, vamos juntos à DDK? E onde diabos eu vou arrumar espaço pra ti na minha vida, menino? Nesta vida em que tudo irá mudar a partir de 03 de janeiro?

quarta-feira, dezembro 29, 2004

dias cinzentos

Há dias cinzentos, nublados, em que tudo se resume a uma grande espera. Sacrifiquei a febre de minha melhor amiga ontem, em vão, por uma espera. Meus pés sangraram por uma esperança vã. Não amo os dias em que tudo é espera.

tonight

Esta noite meu anjo vadio virá e eu dancarei para ele vestida de carmim, vestida de luar. Beberemos um vinho raro há muito guardado para esta noite. Esta noite matarei a saudade de seus lábios frescos e vorazes, do reflexo de raios de sol em seus cabelos anelados, das linhas retas e másculas, das curvas firmes por onde minhas mãos não se cansam nunca de passear, das tolices que calo com minha língua. Do mel. Do fogo. Ai. Adeus, adeus meu amigo. Adeus, adeus doce amante. Adeus, adeus risada cristalina. Adeus, crianca, adeus. Mas como eu poderei dizer adeus e não até amanhã? Ai, eu não sei por onde meus passos me levarão em 2005, mas sei que não em tua direção. E o que eu faço com você, presente inesperado dos Deuses? O quê? Te deixo voar, abro a janela e te ofereço outras paragens e voce insiste em ficar. Onde a mãe encontrará espaço para ser mulher?
Esta noite meu anjo vadio virá e eu dançarei para ele. E talvez ele pergunte o que há por trás desse meu estranho olhar.

segunda-feira, dezembro 27, 2004

cool dream

I dreamed of you at the night I arrived on the heart of my forest. It was a sweet, soft surprise, for my days have been hard. You, with the green eyes. I think that, from all my little forbidden illusions, you're the only that I kept. Not that I care so much about you, or that I care less. I am a moon child inside of a woman, who could blame me for desiring a man with a child in his eyes? I have knew so very few of you - you're so rare, you see. I guess this is why you came like a gift to me, in a dream.

It was a dream about innocence, sunlight, beauty. And I can still feel it as if you were here, as if it happened this morning. I remember all the sensations. I lost memory of all the words. Your fingers across my skin. Shaven beard starting to grow on soft male chin. All the little lines that compose your face. The sun lighting oblique like it is at 4 p.m., inside your eyes. I still have fresh the smell of your hair on my lap and my hands while I caressed it, as I used to do tenderly with my male friends until life scared innocence away from me. Even now I can feel the light weight of your head on my thighs and the freshness of your hair against my chest. Your perfume, your skin, hair, warmth, I have bathed myself in you. Strange enough, for only once was I near enough to know the smell of your body and now I could know you with my eyes closed between hundreds of people, open air, in the middle of street. I guess I'm writing this just to keep it in mind, and remember of a sweet dream in the hard times soon to be. I would never confess that I have dreamt of you, and such a foolish dream, for what use there is to see you laughing at my ingenuity? But it was good. A sunlight in the middle of a storm. In the moment I prepare to be a more responsible woman I discover a child thirsting for tenderness inside of me. At least one night it knew a touch of satiety.

terça-feira, dezembro 21, 2004

fases

Este blog tem fases. Agora anda muito "análise dos relacionamentos".
Vai lá atrás e você vai achar misticismo, poesia, amores desesperados, lirismo, teorias sobre caos e sincronicidade, filosofias diversas...

Eu estava pensando em como conhecer gente nova é redescobrir a pólvora. A Internerd explicita muito isso, principalmente nos papos de IM. Nada mais sacal do que responder sempre as mesmas perguntas dez vezes ao dia para cada ser humano desesperado por contato e atenção que te adiciona só porque você é mulher.

Mas fora da web tambem é assim: o namorado novo ri daquela história que aconteceu com você há anos e você já contou pro cara que veio antes dele, e o que veio antes, e o que veio antes... E a mesma coisa acontece com ele, porque para você, entre vocês, tudo é novidade. Oito meses depois ele vai contar a mesma história e você educadamente vai fingir que não escutou a mesma coisa já umas três vezes antes, afinal, o amor é lindo... e você não quer que ele vá contar a tal história uma primeira vez para outra garota :) (oh como somos interessantes).

Eu não sei se é porque não tenho paciência para ficar me repetindo, se prefiro viver o momento presente, se porque tudo o que eu tinha a dizer sobre mim mesma já está na web, aqui no blog, nos profiles detalhados que sempre mantive no icq, no Orkut, no Multiply, no Link e em todo o resto, mas a verdade é que todas as vezes em que eu conheço alguém novo, seja no bar, seja pipocando na porra do MSN no meio do expediente ou no ICQ quando estou no meio do freelance só porque eu sou um "indivíduo portador de buceta", eu peço fervorosamente aos deuses que seja alguém pelo menos minimamente original, um ser humano e não um questionário ambulante cujo objetivo é te classificar como "comestível" ou "comestível após algum esforço"... e quase nunca sou agraciada com essa bênção. É tudo mais do mesmo quando tudo que eu quero na vida é algo diferente. E quando sou dadaísta, surrealista, quebro padrões, surpreendo e choco, até mesmo a resposta é igual. Eu daria de bom grado uma taça de vinho a quem surgisse do nada como um parceiro no crime e viajasse comigo em metáforas e significados. Pessoas assim existem. Pena que a maioria seja de imbecilizados.

carne e osso

Enquanto isso na minha rádio mental...

Você é minha cadeia, enjaulado fico preso no seu corpo
Você me caça em suas teias como seu escravo,
Selvagem não me canso
Pra que fugir, me entregar, me entregar é a única saída
Como seu escravo me perdi na sua selva

Meu coração Meu coração
Preso nessa cela abre as pernas da sua paixão
Meu coração Meu coração
Preso nessa cela abre as pernas da sua paixão

O mundo anda mal, mas sou eu que não presto
Sou resto de um idéia, de uma outra rebeldia
O povo dessa cela se balança de alegria
Vejo a tristeza se encharcar de euforia

Bamba balança balança suas rédeas
Querem o meu leite e o suor das minhas tetas
Você me encontrou e fechou todas as portas
Bebe do meu leite e do suor das minhas tetas

Meu coração Meu coração
Preso nessa cela abre as pernas da sua paixão
Meu coração Meu coração
Preso nessa cela abre as pernas da sua paixão

Enquanto feras estão soltas, você me tortura a cada carência
A cada violento arranhão
Se pensa que isso é paixão, esqueça...
Certas coisas não se sentem só no coração
Será que alguém entende o meu amor?
Você deve compreender o meu estranho jeito de ser demente
Escravo do seu corpo
Ou então achar esse o meu maior defeito...


CARNE E OSSO - Picassos Falsos

Hmmmm...

"Voce me levaria a sério?"

"O problema nao é eu te levar a sério. Eu acho que você é que não se leva muito a sério."

"Se eu me levasse mais a sério você me levaria a sério?"

"Talvez."

Tá ficando sério.

segunda-feira, dezembro 20, 2004

Skype

Este coelho agora também tem Skype.

username: lanika_

This bunny now is Skype-powered!!!

sábado, dezembro 18, 2004

Quarta meu aniversário na GANP, quinta festa da empresa... e tome MAIS cerveja e MAIS churrasco... (eu até que me comportei esse ano, nem dancei de biquini na borda da piscina rs). Chego em casa a tempo de esbarrar no portão com meu belo anjo gauche e matar as saudades um pouco... Ele se vai e doña Lila me chama pra mais cervezzas lá no Bin Laden. Dez horas da noite eu descubro que beber mais cerveja estava começando a sair do campo da física clássica (duas cervejas não podem ocupar o mesmo espaço num mesmo corpo já saturado de álcool :P) e entrando na física quântica. E que meu cérebro já estava entrando em Alfa... provavelmente Alfa-Centauri, do jeito que eu estava :/

Devo confessar que no caminho pra casa ainda deu tempo de jogar xadrez com um judeu errante e de erguer o dedo médio pra um mané abusado e desavisado na rua.
Quarta a GANP bateu recordes...

• Ficamos de 18:40 a 0:44 cronometrados pelo relógio da calçada :/

• A conta do Bigode esbarrou pela primeira vez na casa dos 3 dígitos! Ele se empolgou e liberou umas seis Skol de cortesia aos bravos sobreviventes da noite...

• Mais de 20 amigos se reuniram para aquele papo que começa em computador, passa por quadrinhos, quica pelos causos e descamba na putaria que só rola se for na GANP. Tinha quase tanto nerd quanto numa Jedicon rs...

• Fui afofada, acarinhada e mimada por pessoas incríveis a noite toda :)

• Houve uma constante de pelo menos uma gostosa certificada na mesa em cada fase da noite.

• Nunca meu celular tocou TANTO no mesmo dia :)
PessoALL... Estou me sentindo queridíssima, surpresa com tanto carinho e MUITO feliz :)

Obrigada David, Nanda, Telmo, Rômulo, Tio Mi, Dvogt, Corinha, Roger, Victor, Claudia, Marcelo, Leonardo, Camila, Gwen, Bola, Post-it, Daniel, Hazel, Israel e Lia pelos scraps fofos no Yakult!

Obrigada Alexandre, André, Bix, Marcelo, Marcio, Sid meu druida, Sirius e Binha, Van-van, Eli, Shadya, Eddie, Fell, Bruno Cesar, Bokelmann, Lina, Yael, Ioussef, Rômulo, Manu, Ana Marta e mais todo aquele povo que ligou, e-meiou e mandou MSN o dia inteiro!

Thanks Holger and Gio. Merci Jean-Philippe, mon doux ami-amour :)

Obrigada Divino, Quim, Mr. Bond, as meninas, Walzer, Del, Lauro, Henrique e Cris, Flanker, Itamar, Aline, Cicero, Alexandre Queiroz, Lila minha marida maravilhosa, Flau pelos 23 anos que me atura, a todos vocês pela noite magnífica, pelos presentes lindos e pela ressaca fenomenal.

E se eu esqueci alguém juro que ñ foi intencional, foi amnésia alcoólica mesmo ;)

Beijos gostosos em todos!!!

Lanika

quarta-feira, dezembro 15, 2004

suddenly 29

De repente 29... Arrrgh, como isso foi acontecer? Um dia de cada vez, eu suponho. Mas estou tendo o aniversário mais legal dos últimos três anos (ironicamente no que resolvi deixar as coisas correr mais soltas) então só posso agradecer os Deuses pela bênção que é me ver cercada de tanta gente amorosa e carinhosa :) Yay!

A única coisa que quero é terminar a noite com muito pouco sangue no meu álcool rs... E que pequenos desejos inconfessáveis sejam realizados... ;)

papo de maluco

Intraduzível...

1 falando com 3 - "Te pego então amanhã em Ipanema..."

2 distraída - "Ipanema? Porque Ipanema? ... Ahhh, tá... Caiu a fisha... (com sh mesmo, viu?)

1 falando de 3 - "É... amanhã ela vai estar com 'S. H.' "

2 falando com 3 - "Pior meu caso, neh? M.H. tem o H.D. ..."

E revogam-se todas as disposições em contrário.

sábado, dezembro 11, 2004

Eu flutuo sobre, não me meto no meio, guardo muito dentro de mim e te vejo. Sei muito mais do que você possa imaginar a respeito de quando, como, onde e com quem. Te deixo assim, sob liberdade vigiada e vejo você vivendo o que eu já vivi cem vezes achando que está fazendo algo inédito. Parodiando Chico Buarque, "futuras amantes quiçá te amarão sem saber do amor que eu um dia deixei pra você". Vive aí, vive MESMO porque um dia tudo que ficou em suspenso virá de novo para as minhas mãos. E eu estarei com o sorriso de sempre nos lábios, de quem sabe e entende muito mais do que demonstra mas cala. A sabedoria reside no silêncio. E tudo que é meu vem na minha mão. É só questão de tempo e eu sei esperar.

Você voltou a me assombrar, tem uns dias. Ah, pequeno fantasma, cada coisa a seu tempo.
Estou com síndrome de abstinência de mon'angello... Acostumei mal, fazer o quê... Eita viagem demorada. E eu com fome de aproveitar a vida enquanto posso, já que a partir de janeiro serei mãe em tempo integral e mulher assim meio de vez em quando e quase sem querer quando der...

quinta-feira, dezembro 09, 2004

Mundo Esquisito

Mundo Esquisito

Homens bonitos e inteligentes têm pau pequeno e não fazem sexo em quantidade suficiente para satisfazer uma mulher ninfomaníaca.

Homens bonitos de pau grande que gostam de fazer sexo e fazem em quantidade são burros igual a uma porta e não dá para conversar sobre metafí­sica ou fí­sica quântica com eles.

Homens inteligentes, de pau grande e que gostam de sexo, quando existem, são esquizofrênicos e têm uma tendência doentia a torturarem e massacrarem emocionalmente suas ví­tim... oops, quer dizer, mulheres. E não são bonitos.

Homens bonitos, inteligentes, de pau grande, que gostam de sexo e não têm esquizofrenia ou outra psicose são gays ou casados e fiéis.

Homens bonitos, inteligentes, de pau grande, que gostam de sexo e não têm esquizofrenia ou outra psicose e não têm namorada são FICÇÃO CIENTÍFICA.

Mulheres gays interessantes tendem a agir como os homens do terceiro parágrafo. Pelo menos são bonitas.

Independente do tamanho do pau TODOS os homens supra-citados acham que o dele é pequeno e nós sempre juramos que é o maior que já vimos.

sábado, dezembro 04, 2004

Kind of sad. Meu chefe vai sair da empresa. Saíram com ele. A gente briga mas a gente se ama... Espero que role da gente continuar trabalhando juntos como frila.

Kind of happy. Ganhei quilos de CDs deliciosos hoje. Levando-se em conta que não espero nada de bom do dia do meu aniversário (meus pais não vão almoçar comigo e a festa de encerramento da escola do Gabriel é bem no horário que eu marquei com o pessoal na GANP) e ainda estou traumatizada pelo que aconteceu ano passado, tudo o que vier é lucro... E eu já ganhei uns CDs de Mp3 bem interessantes este ano :)

*parando para ver minhas giftlists de 2001, 2002 e 2003 fiquei feliz em descobrir que consegui boa parte das coisas que desejava, sendo comprando por mim mesma sendo ganhando de pessoas que eu adoro... Embora eu tenha postado no Multiply minhas wishlists da Amazon e do Think Geek, fora O Herege, que provavelmente irei comprar, e um vidro de Calvin Klein One (que deve substituir o Acqua di Giò no quesito perfume para ocasiões especiais), estou muito pouco consumista este ano. O que eu desejava de aniversário, o que eu queria neste final de ano tem muito mais a ver com PESSOAS e muito menos a ver com objetos. Já estarei me dando o workshop de Defesa Psíquica e o curso da Impacto de presente. Hahaha, quem sabe ano que vem não voltarei aqui nesse post com um sorriso nos lábios?

sexta-feira, dezembro 03, 2004

A minha tristeza fez aniversário. E chegamos ao ponto em que passamos um pelo outro na rua e fingimos que não nos vemos. Mentira. Você finge que não me vê. Eu finjo que não te vejo porque sei que é isso que você espera de mim. Conivência pacífica. Mas eu ainda tremo nas bases sempre que finjo que não te vejo. Acho que é menos pelo amor que senti por você um dia do que saber que não pudemos nem ser amigos, porque você não quis. Eu acho que nunca vou entender porque. E é isso que mais me dói atualmente, sempre que somos incapazes sequer de dizer "oi", por educação que seja, no meio da rua: porque diabos continuamos fazendo isso?
Hahahaha... Ou caiu a fisha e ele leu isso aqui (ou me deduraram o que dá no mesmo :P) e descobriu que eu sou uma louca ou eu sou übberparanóica e pretensiosa de achar que é pessoal ou então é ciuminho por causa da concorrência de outra beldade menos virtual *mas* a verdade é que não tenho tido alimento para minhas ilusões desde que outro gato começou a cantar no meu telhado. Dommage, dommage...
Papo de chuveiro...

Ele - "Então conta pra mim, vocês mulheres falam pra amiga como é o cara que vocês tão saindo, não falam? Aposto que falam! Se o cara mandar mal, coitado... devem falar muito mal dele."

Eu - "Cara, para falar a verdade, a gente fala sim rs... MAS depende de como a amiga está. SE uma está bem e a outra está bem também, a gente diz que está feliz e não fala muito não, afinal não precisa rs... SE as duas estão mal as duas vão falar cada detalhezinho da situação e comparar até dizer chega... E se uma está se dando bem e a outra está se dando mal, a tendência é a que está bem ficar quieta no seu canto e deixar a outra que está mal falar... É que falar da sua felicidade pra quem está por baixo parece sacanagem... É falta de solidariedade e pouco compreensivo. E ninguém agüenta uma mulher dizendo que está feliz 24 horas por dia e só falando do cara, é MUITO chato... Ainda mais quando o que a outra quer é um ombro..."

Ele - "Tá, e você falou de mim pra tua amiga?"

Eu - "Falei sim, rs..."

Ele - "E ela? Falou o quê?"

Eu - "Ela começou a me perguntar o que eu achava de fulano, se ela devia falar com ele, se não devia e blábláblábláblá e eu fiquei quieta na minha..."

Ele - "Ou seja, vocês não falaram nada de mim..."

Eu - "É isso mesmo... Você está começando a entender..."

C'est la vie :/
Hoje é festa-feira... dia de arrumar a bagunça nos posts mandados ao longo da semana via Gmail... Pode voltar a ler que daqui a pouco vai estar tudo limpinho, cheiroso e gostoso...

Alguém por favor me explica: Se o Gmail e o Blogger são ambos do Google porque diabos eles não se entendem quanto à acentuação? O.o

quinta-feira, dezembro 02, 2004

frase do dia

Frase do dia

Homens são complicados. Mulheres são complicadas. Eu não quero nem saber! Agora só me relaciono com árvores!!!!

..: em altos brados no largo da Carioca :..

Ela e eu

Quando uma flor que deveria ser uma flor não é uma flor

Eu penso demais, eu sempre achei que pensava demais, até travar o seguinte diálogo:

Ela - Eu disse que tou com saudades, ele levou meia hora para responder e ao invés de me responder me mandou uma rosa! Isso quer dizer que ele nao quis me responder, ele nao me quer, eu sabia, eu sou uma iludida, blablablabla...

Eu - Cara... TODAS as vezes em que qualquer um dos meus ex me mandou uma rosa via MSN era sinal de carinho e ele estava sendo super-gentil comigo. Eu normalmente respondo com um beijo ou algo assim e ele manda mais rosas etc etc. Eu acho que você está over-reacting... É só uma rosa. Se alguém me mandasse uma rosa eu ficaria feliz e acharia que ele gosta de mim, nada mais...

Ela - Não... ele me mandou uma rosa, e ele levou meia hora pra isso, ele não me respondeu, é óbvio que ele ficou pensando em algo para me dizer e optou por isso para não ter que dizer outra coisa...

Eu - Ca-ra-lho... Uma rosa é uma ROSA! Você parece até eu quando deprimida: tá vendo tudo com uma lente preta diante dos olhos. Você diz que tá com saudades, o cara te responde mandando uma rosa e você fica paranóica. "Oh, ele me deu uma rosa, as rosas têm espinhos, ele me odeia, ele obviamente espera que eu espete minhas mãos neles e me machuque, já posso até sentir a dor dos espinhos atravessando a minha carne, que horrível..."

Depois que a paranóia passou, ganhamos uma gíria nova para competir com "vou fazer que nem o gato e me jogar da janela!": "Pára com isso senão eu vou te dar uma rosa!"

E o negocio eh exorcizar a goecia... na conversa, eh claro! (piadinha interna)

segunda-feira, novembro 29, 2004

jussaquickie

Jussaquickie...

Sei não, do jeito que a coisa vai caminhando monsieur brighteyes pode mui bem perder seu posto de muso rs... Ter dois musos ao mesmo tempo é considerado musogamia?

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Claro que um homem desses não é um homem, é mais como uma força da natureza... Um anjo vadio que ama demais todas as mulheres do mundo, deliciosamente insaciável, adorável e livre... e é tão carinhoso e interessante assim desse jeito, voando solto por aí, que chega a ser quase um crime alguém pensar em privá-lo do que ele gosta mais.
Enquanto ele me quiser do jeito que ele anda querendo, eu também quero. Afinal, ele manda MUITO bem :) E não é que o danado tá me fazendo bem? Já escrevi pelo menos umas 3 poesias inspiradas nele. Atraídas, talvez, pela acqua fresca que voltou a correr nas minhas veias outrora ressecadas, as musas voltaram a se aproximar de mim, quem diria? Et pire: Ele aceitou posar para que eu possa desenhá-lo, o que faz dele o primeiro em muito tempo.

Oh sim, pequeno detalhe: o namorado tem namorado. Convencional é uma palavra que passa BEM longe da minha vida, não é não?

if 3 e 4

E eu, que nada mais espero do que aquilo que já tenho, continuo não entendendo muito bem o que está acontecendo. Porque ele me liga todos os dias e me procura sempre e me deseja o tempo todo e eu estou tão acostumada com a situação inversa que me pego divertida sem saber o que fazer com tanta atenção e uma mudança tão grande de paradigmas...

Nós não temos absolutamente NADA a ver um com o outro. Enquanto ele vai à praia no finde, eu nerdo no computador. Ele sequer tem PnW. Ele desconhece IM, blog, fotolog, Orkut etc. Na casa dele tem cds de techno e trilhas sonoras internacionais de novelas. Eu botei Doors pra tocar e ele não conhecia, e Dazed and Confused do Led Zeppelin ele gostou quando botei pra tocar porque tem um orgasmo no final da música... Eu não consigo imaginá-lo me fazendo companhia sábado na festa do Crepúsculo de Cubatão ou em uma DDK... Mas ele é tão adorávelmente clueless e tão carinhoso que esses pequenos detalhes deixam de importar.

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Porque o beijo foi fusão de fogo com fogo, incontrolável e delicioso, e eu ardi nessa fogueira a noite inteira. Pura acqua fresca há tanto desejada, acqua vitae como fogo líquido nas minhas veias, um carinho, um respeito e uma adoração tão grandes de um belo estranho desconhecido que me fizeram renascer exuberante, bela e cheia de vida, como uma fênix ígnea e rubra, ainda com as asas úmidas, das cinzas em que me desfiz há meses. Eu havia esquecido como gostava de ser esta mulher que hoje estou sendo... Ele desperta o que há de melhor em mim.

if you love...

If you love somebody set them free parte 1

Bom. Tem essa cara, sabe. Foi a lua que trouxe, na sexta em que Vênus caminhou em direção a Escorpião. Nome de anjo, corpo perfeito, pele bronzeada, luzes no cabelo, jeito de menino moleque, sem noção total do perigo.
Eu na inauguração da boate "alternativa", ele desde que cheguei me olhando. De vários pontos de vista, em várias partes da pista, onde quer que eu emergisse da música, abrisse meus olhos e olhasse ao redor, lá estava ele. Me olhando. Era comigo? Era. E continua sendo até hoje...

my obssession

Belo amigo. Inesperado amigo. Misterioso amigo. Desejado amigo.

My passion play, my misterious flame, oh shall we dance? Muss es sein? Un petit rituel?

Eu me divirto em refletir minhas fantasias no espelho dos teus olhos, em segredo. É um jogo dentro de um jogo dentro de um jogo. Eu nada digo a você enquanto silenciosamente te deixo enveredar por caminhos obscuros dentro de mim. Tudo tem um sentido dentro de um sentido dentro de um sentido no labirinto de espelhos em que me refugio na recordação fugaz do perfume da tua pele e do calor do teu corpo, ah, eu sou um animal perigoso e imprevisível, como poderia resistir à tentação de embriagar meus sentidos de você e de trazer você profunda e intensamente pra dentro de mim? Penetrar em outras partes do meu corpo é teu direito, não nego, já que me possuíste pelo olhar e deslizaste por dentro do meu peito onde me entretenho em te levar de cá para lá delicadamente com a ponta dos meus dedos... Certos direitos, no entanto, só se conquistam se desvelares meus pequenos enigmas tão caros a mim mesma, tecidos com uma trama tão tênue e exótica que poucos puderam decifrar seus meandros. E até que a luz do sol venha dissolver estas ilusões pequeninas ou que você adivinhe o que vai na minha alma, eu me divirto em tecer essa trama noturna com fragmentos de fantasia refletidos no espelho do teu olhar.

Naming

Quer saber de onde veio o nome do meu filho? De um filme. Qual filme? Esse aqui.
Porque? Meu ex-marido adora uma cena desse filme, onde Gabriel empresta sua trombeta para um menininho tocar. O garoto toca a trombeta e o horizonte TREME. Afinal, é a trombeta do apocalipse rs...
Levando-se em conta que meu filho poderia, no que dependesse da mente doentia do pai dele, se chamar Caleb (do seriado American Gothic), Damien ou Azrael, até que Gabriel é um nome bem normalzinho :)

segunda-feira, novembro 22, 2004

de novo

Eh minha culpa mesma, eu acho... Eu deixo fatores externos a mim me afetar demais. Isso não quer dizer que eu não esteja menos *puta*. Por um fator externo sexta eu fui feliz demais... Devia saber que na sequência me foderia proporcionalmente ao ocorrido. Dito e feito.
Estes têm sido dias produtivos e isso é bom, um serviço puxa o outro e o fato de estar fazendo algo me bota pra cima e atrai mais coisas e o processo é positivo. Eu preciso disso. Mas como eu sobrevivo à sobrecarga de trabalho e lido com meus problemas de rotina, ainda terei que descobrir no processo. Não posso dar espaço para a auto-sabotagem.

Aí­ vem ele, e com a mesma mão que me ajuda me bota para baixo. E ajuda mas depois assume uma postura de "se vira, tô nem aí­, é problema seu, você topou". Porra... Eu SEI que não deveria contar meus problemas para ele. Passei o dia inteiro me artirizando pelo que aconteceu, pelo que isso vai me trazer de problemas no futuro imediato, e refletindo se a felicidade que vivi sexta compensa todas as possibilidades de ter destruído meu futuro inteiro com um acidente idiota. Foi um acidente, um A-CI-DEN-TE caralho, eles acontecem (devo repetir isso até virar um mantra) mas isso não quer dizer que eu não esteja me culpando e me chamando de irresponsável e me auto-punindo a cada segundo por isso. Aí­ vem você a quem eu abro o problema e vira e fala "puta que pariu você só faz merda" e me bota mais pra baixo ainda e eu SABIA que você faria isso, sabia que você ia me detonar ao invés de me oferecer apoio, que eu tenho que pagar pelo hábito de me abrir com você e que eu devia saber, tá até na porra da nossa sinastria, você não ia resistir a me criticar e a ser prático (como foi antes, naquele janeiro terrí­vel, eu sangrando sozinha no meu apartamento desesperada e a mesma recepção e mesmo assim eu não aprendo!).
Engraçado e terrí­vel que até você me ligar do nada por um motivo absolutamente irrelevante eu estava bem, e agora, no momento em que mais preciso me manter inteira e coesa porque tenho que virar mais algumas noites pra entregar o trabalho no prazo, você foi o único gatilho pra me jogar pra baixo em um só pulo, e eu caí­ em depressão.
SÓ QUE eu NÃO posso cair em depressão, foda-se a exaustão da noite virada. MUITO OBRIGADA por sacanear o meu emocional, eu te adoro, eu te amo mas caralho, pega essa porra toda que você projetou em cima de mim, toda essa energia negativa e ENFIA. Eu preciso de apoio, pra me detonar eu me detono muito bem sozinha. O universo conspira pra me puxar pra baixo e você ainda empurra, no momento que eu estou quase conseguindo manter meu famoso equilí­brio frágil. PORQUÊ?? Porque você foi incapaz de resistir à  tentação de me jogar na cara o que eu já estou me jogando e ainda puxou o meu tapete?

Bom, foda-se, eu VOU conseguir. Tem um projeto legal que pintou hoje, do nada, e o outro que eu vi este sábado. Os dois vão me trazer grana,abrir possibilidades, somar portfolio. E, se for pra me derrubar no momento que eu estou querendo subir, MESMO que o pior aconteça e eu tenha realmente fodido com a minha vida por conta de sexta, eu prefiro manter uma distância saudável. Todas as vezes que você se aproxima
demais, começa a me detonar e eu não preciso disso. Já tenho relacionamentos doentios DEMAIS na minha vida pra ficar alimentando isso. Já reparou que você só me procura para depois me detonar? Eu evito me aproximar mas você me procura e porque eu gosto de você eu deixo você entrar na minha vida, já sabendo que a qualquer momento você vai fazer de novo. Porque é tão difí­cil para nós construirmos sem
nos destruirmos, menino? Depois Eu que sou SEU karma...

sábado, novembro 20, 2004

Ah, que delícia esse trânsito de Vênus com saturno entrando em Escorpião... Ou talvez seja o fato de que "ler Jim Morrison torna você irresistível" parafraseando unca Grant :)

Que sexta-feira, que lua, que noite, que festa, que garoto!!! I was living in the Dionysian side and I received a gift long time desired... Primeiro capuccino na Saraiva com o rei lagarto. Depois, straying one more time na minha obrigação de reformatar o computador do meu pai para take a walk on the wild side. E nossa, how wild it turned out to be!!!

Eu bem que gostaria de poder falar mais aqui mas estou na ressaca mais deliciosa dos últimos anos e cheia de trabalhos por fazer e uma preguiça filha da puta de fazer sentido e abrir minhas referências fechadas. Você sabe o que fazer: manda aquela famosa mensagem no icq dizendo "mulher, explique-se! Relatório já!" (estou pegando as gírias da Flau, céus...)

Então aqui vão mais alguns random thoughts: que absurdo encontrar do nada um animus TÃO perfeito! Conversar com ele era como me olhar no espelho. E quão perigosa pode ser uma amizade com uma pessoa que, depois de meia hora de conversa, você se pega num nível de intimidade tal que um está completando as frases do outro sem sentir como se fosse uma pessoa só falando? Yael knows what I mean. Corta. Muda a cena. Algumas horas depois, eu vou para uma festa que não estava nos meus planos e lá encontro algo que definitivamente não estava nos meus planos mas que só posso agradecer a Dionísio um milhão e meio de vezes. Não lembro de ter me sentido tão lisonjeada, respeitada, adorada e gratificada por ninguém na minha vida como esta noite. Hoje o céu está mais azul, a vida mais colorida, voltei para casa cantando Janis Joplin (I feel good, I feel lite...) e mais não posso dizer porque muito é x-rated. E homem bi rulz!

sexta-feira, novembro 19, 2004

A un amour mort depuis longtemps

A un amour mort depuis longtemps

Eu havia quase esquecido. Há muito tempo não penso em você. E hoje na rua, andando sob a chuva fresca, pensando em outros olhos azuis, de mon français qui a rentrè online hier depuis quelques mois, d'aller en France un jour, des choses comme ça, eis que vem na minha direção um rapaz vestido de preto. E ele está me olhando, e eu olho para ele também, elegante, até bonitinho, eu penso. Nossos olhares se cruzam, passamos um pelo outro, tudo dura uma fração de segundos, acontece todos os dias, mais vezes do que posso lembrar. Eu estou com meu pensamento na França e levo um tempo para perceber. "Olhos bonitos... azul profundo... escuro... Eu conheço esse azul... Oh Deuses!!... " O sangue some do meu rosto e eu olho para trás, chocada, mas ele já desapareceu. E piso em falso, quase tropeço, fico desnorteada. Porque eu só vi esse azul uma vez antes na minha vida e eu amei esse azul mais do que tudo. "Deve ser lente" eu penso numa tentativa inútil de ser blasé, tentando não pensar que é a primeira vez em 12 anos que re-encontro um olhar como o seu. Uma fração de segundos, e eu me pego subitamente preenchida pela sua lembrança. O garoto deve ter a idade que eu tinha quando te vi pela primeira vez. Minha mente fervilha. Pensando em outros azuis eu re-encontro teu azul. Você morreu antes que eu pudesse dizer "eu te amo". Eu o disse para outras pessoas depois e isso me fez tão triste, eu queria ter morrido junto com você na época, mas eu vivi para seis meses depois conhecer aqueles que seriam o pai do meu filho e meu último amor. E casei, e tive um filho, e separei, e amei outros homens, meu bem, com uma intensidade e uma paixão com que ninguém deveria amar. Não consegui evitar a vida... Eu teria saído de casa aos 17 anos para morar com você sem olhar para trás. Nós poderíamos ter um filho quase adolescente agora. Você me amou da forma que eu sempre precisei ser amada, numa fase em que a vida ainda não tinha tornado seu passatempo predileto deixar cicatrizes na minha alma. Eu perdi essa liberdade. Nunca mais amei alguém que não usasse esse amor para me ferir. Criei tantas defesas, tantas desconfianças, estou tão traumatizada que não consigo imaginar que um dia serei abraçada, cuidada e respeitada por alguém que queira viver a meu lado. Mas eu vivi isso com você e embora eu grite por dentro revoltada com a vida "porque não de novo?", pelo menos eu VIVI isso um dia. Com VOCÊ. Mas você morreu e eu continuo viva, embora muitas vezes eu ache que vivi uma vida no mínimo vazia e meio idiota. Eu daria boa parte dos anos que vivi em troca de mais algumas horas com você. Mas ainda tenho o azul dos fins de tarde de verão para me embriagar, mergulhar na contemplação desse azul, como sempre faço nessa época do ano, todos os anos... Eu nunca te disse "eu te amo" e carrego sempre o peso disso dentro de mim. Mas dói menos pensar que você talvez já soubesse.

sábado, novembro 13, 2004

Palavras ao vento heee...

Oh lay me down, lay me down under this newborn moon and come over me. Oh make me feel, make me feel deep inside the moon within. Lay me bare, make me smile, make me cry, make me scream. Spring holy water over my fire, come again, come with me.

Definitivamente É a lua.
Se olhos verdes me lessem a face oculta e eu não soubesse que sou improvável e intocável da parte de seu olhar, ah, a poeira deste canto eu até espanaria, enfeitaria com palavras gentis e delicadezas este meu espaço, só para que o verde desses olhos aqui pudesse se espalhar... Me comportaria talvez com um pouco mais de estilo, daria o melhor de mim só para conseguir um sorriso, sem sequer saber se lhe encanta o meu lirismo ou se me acha apenas um ser estranho, indecifrável, esquisito e desajeitado. Porque a gente quer sempre fazer bonito e mostrar a melhor faceta do cristal, mesmo se esquecendo sequer de fazer sentido e cometendo o erro de forever and ever to wish impossible things. É a lua nova no meu sangue, talvez. Eu sei o que as estrelas disseram, elas disseram NÃO e eu respeito, não tenho mais desejo de dor do que já tive das outras vezes mas estou triste, tão triste por sequer poder tentar e saber que insistir em experimentar o fruto proibido só vai me machucar. A menina em mim queria dançar iluminada pelo verde desse olhar sob a luz do luar. Eu baixei os olhos tímida mas você não poderia saber disso já que olhava em outra direção. Foi a última vez. Ninguém me permitiu que te escolhesse. Eu tenho fome de musos, aconteceu, posso alimentar meus delírios com tudo que me sabe proibido e o de profundis daquele primeiro olhar me basta. Se olhos verdes me lessem, até o fim eu negaria que é para eles que eu me mostro mais bonita na minha face exposta ou tola ou criança ou desajeitada, tento fazer pose e me vejo tropeçando na calçada ou rimando rimas fáceis em AR. Mas eu não preciso me preocupar, far away they are, far away they'll keep. Descobri que sou encrenca para ti. Pelo menos uma novidade na minha vida, já que normalmente eu atraio encrenca para mim.

sexta-feira, novembro 12, 2004

O que a Astrologia e o Orkut têm em comum, sendo um uma ferramenta milenar e outro uma tão recente? Ambos vivem colaborando para evitar, cada vez mais, na minha vida, as possibilidades de auto-ilusão.

E mais eu escrevi mas mais não digo :)

terça-feira, novembro 09, 2004

Mais um comido tentando postar por e-mail... Depois reclamam que eu não atualizo :P

Tenho que matar a depressão ou a depressão vai acabar me matando

Meu nível de energia tá no dedão do pé...
Estou aqui lutando desesperadamente sabendo de todas as minhas prioridades para conseguir ao menos me manter erguida na cadeira diante do monitor e forçar um pouco menos a coluna que dói com o peso do meu corpo e a má postura... Mas parece que estou vivendo dentro de uma bolha de energia maluca com um nível de pressão atmosférica muito mais denso que o normal... é esmagador! Estou mal, quero ir para casa mas o senso de responsabilidade não deixa. Fico aqui me debatendo para me manter de pé e a energia que gasto com isso e´ tão grande que preciso me concentrar para não desmaiar de cansaço e me sentindo de mãos atadas para combater a frustração de ser incapaz de ser tão ativa e eficiente como de rotina e com receio de deixar tanto trabalho se acumular... Estou andando em círculos e não consigo sair sozinha...

A palavra aqui é equilíbrio. Preciso encontrar um ponto de apoio. A partir dele me re-equilibrar. E fortalecer esse equilíbrio frágil por tempo o suficiente para que ele possa se sustentar sozinho. Torná-lo sólido, palpável, modus operandi, modus vivendi.

Pequeno protesto descontrol sobre a vida

@##$&*@!!! Porque TODAS as vezes que eu estou finalmente vivendo a @!#$! da minha vida, um pouquinho que seja, eu esbarro com fantasmas do passado recente? Tá, não é de propósito, eu sei. É apenas uma ironia filha da puta da parte do meu roteirista que, de todos os lugares e horas em que a gente possa se esbarrar isso apenas aconteça nos momentos que eu menos quero, como para me lembrar do que não consigo esquecer...

domingo, outubro 24, 2004

So much for a perfect day, I guess.

Chegamos em casa ontem para receber o padrinho do Gabriel. Gabriel foi brincar com os hamsters. Coraline morreu. Gabriel ficou inconsolável... Expliquei que ela já devia estar doente, para ele ñ se preocupar. Nós achávamos que ela estava grávida. Ele chorou por ela e pelos filhotinhos não nascidos. Apenas se sentiu melhor quando falei para ele que faríamos um enterro viking, como eu já havia feito para um gatinho que tive quando morava no Flamengo. Aí ele me perguntou se o gatinho estava no mar até hoje e eu respondi que não, que agora ele fazia parte do mar. Disse a ele que um dia talvez Coraline vire uma conchinha, daquelas que sempre se acha na praia, brancas rajadas de laranja. E la nave va, e o padrinho dele chegou, e fomos comer pizza.

Bom, eu tenho um enterro viking para oficiar, com licença.
One Night Stands

One night stand é a arte de você se tornar tela em branco para que ele pinte suas fantasias. He's not interested in you, lady. He's interested in get laid. Cabe a você decidir se quer se prestar ao papel ou não. A grande maioria sabe apenas reproduzir uns rabiscos do que viu no poster central de alguma revista. Às vezes, no entanto, você se depara com um que sabe não só manusear as tintas como explorar e aproveitar bem as características do suporte. O resultado final é único, maravilhoso, você poderia experimentar infinitas variações sobre o mesmo tema. Algumas vezes é recíproco e artista e tela seguem reproduzindo a vida sob lençóis ardentes. Chato é quando ele estava apenas testando a capacidade do seu pincel :/

sábado, outubro 23, 2004

Well, well, well... Gabriel

De manhã desenhando com os amiguinhos eu ouço ele cantarolando a trilha incidental de Star Wars - O Império Contra-Ataca.

"O que você está fazendo, Gabriel?!"
"Estou desenhando um foguete, mamãe!"

O.o!

Um pouco mais tarde eu peço desculpas a ele por estar trabalhando no computador e não poder dar a atenção que ele merece e se ele tinha ficado chateado... E ele me diz "não, mamãe!" "Porque? Eu teria ficado chateada" "Eu amo muito você e acho você muito bonita" ele responde, e eu ganho o dia e meu complexo de culpa é fulminado.

Gabriel se acostumou a ligar para minha mãe do meu celular... a cobrar. Discagem rápida. E associou a "musiquinha" ao ato de telefonar. Ele diz que o husky siberiano da promoção do Mc Donald's que eu comprei para ele é seu cachorro celular e tem sua própria operadora. Aquela é a musiquinha da operadora.

O.o!

De tarde Gabriel me avisa que vou conhecer sua nova namorada na escola, Anne. Ele vai fazer o papel de árvore no teatrinho da Festa da Primavera. Ela faz o papel de bruxa... Realmente a menina é linda. Mas todas as namoradas anteriores também eram. O moleque escolhe bem! E na volta ele fica empolgadíssimo porque tirou foto ao lado dela e os coleguinhas e fala assim para a minha mãe:"você podia pedir ao moço da foto para colocar a minha foto e a da Anne dentro de um coração, né, vó?" E conta que pediu ela em namoro aos pais dela, que deu um beijo nela e levou ela para passear num jardim de rosas... Tão romântico, a cabecinha tão cheia de fantasias... igualzinho à mãe, putz.

E agora vamos pra casa, apresentar o apartamento novo pro padrinho dele. E amanhã vamos tomar banho de piscina no SESC. Eu e meu filho, fazendo bagunça e curtindo um ao outro. Um dia perfeito.
Há beijos e beijos e beijos. Há todos os que dei nos últimos tempos, profundos ou suaves, todos eles vazios e estéreis, sem sequer arranhar a superfície da alma, pobres beijos da boca para fora, eu objeto mais-que-passivo da oração. Há aquele beijo em D. que mudou e definiu os rumos da minha vida a partir dele - nada foi igual ao bittersweet daquele beijo. Há os beijos que dou no meu filho, beijos de amor de mãe, doces e sinceros, únicos que dou sem receio de ser rejeitada, ferida ou usada. Há a última vez que meus lábios tocaram aqueles lábios macios e tímidos e eu sempre sabia que poderia ser a última vez mas por dentro esperava que não, a certeza morna de que havia outra mulher revelada uma semana depois. E há o desejo de um beijo ainda por dar crescendo suavemente dentro de mim, ah, eu posso adivinhar o sabor que esses lábios têm, posso sentir que me daria toda nesse beijo. Mas esse beijo me dá medo. Não vejo futuro nele. O que mais seria do que me permitir molhar a boca em acqua fresca quando todo o meu corpo seca de sede? Ouso ir além dos meus próprios preconceitos às vezes e me deixar imaginar mais do que tenho direito a realizar. O sussurrar dos fantasmas de centenas de outros beijos semelhantes ecoa em meus ouvidos... e embora eu saiba que é praticamente impossível nesta altura da minha vida, ainda gostaria de ser agradavelmente surpreendida. Afinal, há beijos e beijos e beijos.
Gato arisco, gato arredio, tão difícil de chegar a tocar, se aproximando lentamente da minha mão, ficando um tempo por perto olhando desconfiado, parecendo quase à vontade por um tempo, me observando curioso para ver até onde eu quero chegar, atento a qualquer movimento mais brusco - minha mão continua estendida, esperando. Não vou fazer o primeiro movimento, esperarei te acostumares com meu cheiro e meu jeito, esperarei que ofereças tua cabeça às pontas dos meus dedos e que percebas que nada desejo além disso. Não tenho pressa, tenho todo o tempo do mundo e paciência para esperar.

Por enquanto me contento em achar graça no teu jeito de se aproximar um pouco e fugir de repente, de súbito, sem me deixar saber se um dia permitirás que meus dedos te percorram o corpo preguiçosamente ou irás morder a minhha mão com teus dentes afiados na primeira oportunidade de me colocar no meu devido lugar...
Hmmm... Interessante. O último post foi, novamente, por e-mail mas dessa vez foi publicado ao invés de parar no draft. Será que a questão foi trocar a acentuação pelo código? Pra quem já escreve post digitando tags de formatação, me acostumar a pensar assim não vai ser nada demais... Estou perdendo a espontaneidade para postar, o que é uma vantagem e uma desvantagem. Escrevo algo no papel que acho que se encaixa no blog, depois olho, paro e penso se quero me expor com relação àquilo ou fico com preguiça de digitar :/

Nah... amanhã com calma eu digito meus delírios escondidos em folhas soltas dentro do livro da vez (era Pandora, agora é Ana Karenina).

Querido diário express

Fui ver Kill Bill 2 com Lila. Gostei, mas continuo achando que o 1 e o 2 são um só filme em duas partes, então "gostei mais do 1 ou do 2" não faz muito sentido na minha visão holística do mundo :P

Quarta fui agradavelmente surpreendida por um debate filosófico em um ambiente inesperado, Dionísio foi louvado como lhe convém e um brinde tríplice foi oferecido aos deuses a quem cada libação cabia. Descobri, divertida, que certos limites se dissolvem em vinho. E mais não digo, rs.

Quinta eu tomei uma decisão muito importante que vai mudar a minha vida e lançá-la na direção que eu sempre sonhei. Isso implicará em sacrifícios e um novo planejamento de tempo e dinheiro, mas estarei dando para Chaturno e Putão o que eles esperam de mim então espero contar com suas dádivas em troca, afinal estou mostrando serviço (viu, Saturno?) e mudando radicalmente minha vida (viu, Plutão?). De resto hare Shiva e que venham os freelances!

Hoje eu ralei pacaralho por conta do lançamento de O Abraço Partido sexta que vem e continuarei ralando mais ainda na próxima semana mas feliz, porque amo muito o meu trabalho e estou combatendo o bom combate e lutando pelos meus sonhos e finalmente fiz um planejamento coerente de carreira e futuro e me sinto tão adulta e madura com isso...

segunda-feira, outubro 18, 2004

caradepaupontocompontobêerre

Green, the color of the ocean in my dreams...

***Isso é um trecho de uma música indie de uma banda indie dum K7 duma coletânea indie que comprei num evento de fanzines, rock e quadrinhos na Laura Alvim há anos atrás... MAS não é por isso que essa música está na minha rádio mental. Como diz o tio Renato Russo, 'ha, vocês erraram... essa música é sobre OUTRA coisa' ;)
Tá, eu tenho lá meus preconceitos. Homens mais baixos do que eu e gente com preguiça de pensar. Pessoas com preguiça de pensar me irritam profundamente, eu bem que tento mas fico impaciente e me controlo muito mal nesse ponto. Não é a ignorância, a falta de conhecimento que me irritam. Eu até GOSTO de ensinar, compartilhar conhecimento é MUITO gratificante. Me irrita é a pessoa que sequer procura entender como as coisas funcionam, que mistifica as coisas, que não busca, fuça, xereta, mexe, experimenta... Aquela para quem ensinar é inútil, ela quer resolver aquilo de imediato, vai esquecer o que você explicou e te perguntar de novo dez, vinte, todas as vezes... Mas eu vou me esforçar um pouco mais para aprender a relaxar e perder a minha fama de mau, antes que eu me transforme no supra-sumo do ser anti-social.

Quanto aos homens mais baixos que eu, coitados, eu bem que tento não ter preconceito mas é mais forte do que eu. Alguém tem que amar os altos, (muito) magros e de óculos... e esse alguém sou eu :)
Auto-conhecimento... Essa tem sido a tônica dos últimos tempos. Engraçado porque até meio comum, meio óbvio e presente em todos os manuais de auto-ajuda para tímidos. Mas como com a lente refratária com que me enxergo pequenina e indefesa perante esse mundo imenso com tanta capacidade de me machucar eu poderia perceber que as pessoas vêem na minha atitude de estar na defensiva sempre por medo de não ser boa o bastante, *exatamente* que eu me consideraria melhor do que os outros, arrogante e metida a saber de tudo? Eu, que sempre achei que se não desse *sempre* o melhor de mim jamais seria pelo menos aceita pelos outros um pouquinho que fosse, descobrindo que isso é interpretado como exibicionismo, chega a ser tão irônico que dói. Futucando dentro de mim aqui e ali e resolvendo um mal-entendido de MESES com uma das pessoas que mais prezo nesta vida, encaixei mais uma peça no quebra-cabeças, talvez graças ao maior conhecimento de Astrologia que os papos com o Picolé me trouxeram: eu tenho minha casa 3 em Leão. Papai é Leão. Stupid, stupid me! Claro... que forma melhor para tentar me proteger do que sendo a filha de meu pai? Vestir a máscara do leão seguro e orgulhoso para ninguém ver a menina assustada por trás.

quarta-feira, outubro 13, 2004

Hate

Não posso dizer que eu nunca tenha sabido o que era odiar. Aprendi cedo demais a conhecer este sentimento, quando ainda era uma criança. Sempre me senti meio que violentada na minha inocência por nâo ter tido chance de ignorar a existência deste sentimento até a idade adulta. Eu odiei minha avó paterna, um ódio alimentado, herdado, aprendido, revoltado, até o dia de sua morte. E achei que jamais odiaria alguém novamente, jamais conheceria o que significa ir além da raiva com uma intensidade tão brutal, tão violenta, tão sublimada. Eu estava errada. Na noite do dia 11 de outubro, enquanto esperava desesperadamente na incerteza de que teria de novo meu filho em meus braços, depois de mais uma vez ter cedido à minha necessidade de acreditar que as pessoas podem mudar, de ter cometido o erro estúpido de sucumbir à culpa e à pressão social que martelam todos os dias que não importa o quanto o pai do meu filho seja uma criatura psicótica, alucinada e doentia ele ainda É o pai e tem o direito de ver o filho e oh, que coisa mais natural do que deixar o filho passar o dia das crianças com o pai, nessa noite, a cada minuto de desespero, eu tive a certeza absoluta de que odeio esse homem com todas as forças de que
sou capaz e algumas ainda que sequer sabia que existiam dentro de mim.
Eu o odeio profundamente, com uma força e uma intensidade tão grandes que poderiam pulverizá-lo se ele me tocasse. Eu odeio tudo que ele é, tudo que ele faz e tudo que ele representa. E percebi assustada que seria capaz de matá-lo se ele fizesse algo com meu filho, que meu descontrole no que toca a ele é tão intenso que tenho medo de mim mesma, de quem me torno quando penso nele. E que não quero vê-lo nem falar com ele nem deixar que este louco chegue novamente perto do meu filho, que todas as tentativas de ser civilizada e gentil não mudam o fato de que ele se alimenta do meu ódio. Que não posso mais permitir que ele me desestabilize. E que inferno ficar dividida entre ter que explicar ao meu filho porque não quero que o pai dele o veja e
continuar me violentando desse jeito... mas perdão e boa vontade têm limites e ele cagou em cima de todos os meus limites por tempo demais para que eu possa voltar atrás. Que ele morra entalado no seu maniqueí­smo mitômano e de preferência cedo o suficiente para que não possa influenciar meu filho com sua doença.

domingo, outubro 03, 2004

Trilha sonora incidental número 2:

Raimundos (Não é assim que se fode não, não é assim que se fode não, não é assim que se fooooooo-de! Não é assim...)

Vou ali tomar cicuta e já volto.

sábado, outubro 02, 2004

Send in the Clowns - Renato Russo em Stonewall

Isn't it rich?
Aren't we a pair?
Me here at last on the ground,
You in mid-air.
Send in the clowns.

Isn't it bliss?
Don't you approve?
One who keeps tearing around,
One who can't move.
Where are the clowns?
Send in the clowns.

Just when I'd stopped opening doors,
Finally knowing the one that I wanted was yours,
Making my entrance again with my usual flair,
Sure of my lines,
No one is there.

Don't you love farce?
My fault I fear.
I thought that you'd want what I want.
Sorry, my dear.
But where are the clowns?
Quick, send in the clowns.
Don't bother, they're here.

Isn't it rich?
Isn't it queer,
Losing my timing this late
In my career?
And where are the clowns?
There ought to be clowns.
Well, maybe next year.

*E eu tenho me sentido assim, como se nada conseguisse penetrar essa frieza e indiferença por tudo ao meu redor que tenho sentido. Insensível. Owner of a frozen heart. Vaca frígida. Tão fácil mergulhar bem fundo dentro de mim mesma, no meu "autismo" como mamãe sempre diz, para poder suportar com um sorriso no rosto tudo que me desagrada... Me assusta perceber que nada nem ninguém mais me faz vir à superfície. Percebo os motivos por trás dos motivos e os defeitos por trás das aparências e viver enxergando além do véu de maya não me permite sequer a indulgência da auto-ilusão. E tenho medo de começar a SER fria ao invés de apenas ESTAR fria. Vai ver isto é apenas um "lack of interesting people in my bed". Se isto é o retorno de saturno se aproximando eu quero meu dinheiro de volta!

Mas isso é apenas parte do todo já que estou feliz com minha nova casa, meu filho está aqui do meu lado com seu amor sincero e seu abraço aconchegante, minha marida é muito-foda-mesmo e eu tenho um leque vasto de oportunidades diante de mim.

But where are the clowns?
Quick, send in the clowns.
There ought to be clowns.
Well, maybe next year.
Mental Disorder Bitch Parade - edição especial de sábado

Pois é... uma música, uma maledeta música não sai da minha cabeça nem a porrada. E a minha rádio mental andou tão bem comportada por esses últimos tempos... Parecia até set list... and the winner is:

Devotos de Nossa Senhora Aparecida - Pau no seu cú (pau no seu cú, menina... você não soube me chupar...")

Eu bem que gostaria de não saber porque essa música tem a ver, he. Hmm... Eu não sou tão normal assim... Outro dia me peguei cantando "1,2,3,4" do Little Quail and The Mad Birds no supermercado... (o nome da banda é maior do que a letra da música :P)

*Essas coisas eu não posto no Multiply rs... devem atrair coda pra cacete. Em compensação meus stats vão ficar altamente pornográficos esta semana... Todos os punheteiros de plantão entrando aqui... oh céus :P

quarta-feira, setembro 29, 2004

***Life has no save game***

Eu sempre intuí que voltar a Niterói me faria muito bem. Que minha vida mudaria de forma significativa. Velhos laços seriam reconstruídos, novas possibilidades se abririam. O bom e velho labirinto se reconfigurando... Também imaginava que começaria tão rápido que eu ficaria chocada com a velocidade que as coisas aconteceriam. Meu único erro de cálculo: estou calma, em paz, quase zen e certa do que vejo ao meu redor. Há ainda uma velha questão a cicatrizar, de estar fisicamente perto de alguém que, por todos os meios, me esforço para me manter afastada. Não quero o que ele quer que eu seja para ele. Não quero as coisas que ele projeta sobre e espera de mim. Não quero o mal que ele me faz... Prefiro lembrar do bem que me fez. E amo, como às vezes acho que só eu sei amar. Isso é triste mais c'est la vie. Tu me fais mal et je te veux bien. Não morri por causa disso e o horizonte é mais belo do que nunca à minha frente. Estou mais forte, talvez. Mais comedida e mais sábia talvez.

Um passarinho veio pousar no meu colo sexta e voou de novo para sua cidade. O que ela quer de mim eu não posso dar. Acho que fui sutil demais então vamos lá: você não pode tirar de mim o que eu não dei a você. Pensei que meu silêncio fosse o suficiente, amor... eu não vou te ligar, MUITO menos se for para onde pretendo em outubro. Há algo especial preparado para mim lá desde Samhain e definitivamente não o que você tem a me oferecer. Não preciso disso, nem espero nada de você a não ser talvez, a foda eventual nº 418. Prometo que até compro um vinho melhor para a ocasião.


De todas as coisas que eu poderia esperar da DDK [a presença da Lila (minha "marida" né Picolé?), a visita do belo Lúcifer de Recife, reencontrar pessoas queridas, jogar mais uma partida de xadrez...] definitivamente o passado batendo à minha porta não foi a mais agradável. Franchement, eu NÃO preciso de alguém me relembrando do meu ex-marido no meio da DDK. Não fui lá para isso. Seis anos sem me ver e esse é o único assunto que se há para falar?! Além do mais eu estava jogando xadrez com peças novas. Not fair. Odeio quando bagunçam meu tabuleiro. Mesmo.

E aí hoje no meio da Av.Rio Branco, fugida do Festival do Rio, uma parte muito... digamos assim... gostosa dos meus tempos de faculdade se apresenta diante de mim. E foi a melhor coisa que aconteceu no meu dia. E eu lembro exatamente porque era tão bom e tão belo. Porque era livre.

Absolument sem saco para pessoas e seus tentáculos astrais projetando suas necessidades em cima de mim. Sem saco para ser compreensiva, mesmo que eu entenda não quero representar o papel que me oferecem, não encaixa, não entra nem estou a fim de me forçar a ser o que VOCÊ espera que eu seja para você. Seja você quem for.
Finalmente com internerd em casa, mas naquele horário mui do sem vergonha providenciado pela Telerda de meia noite às seis... Assim que me pilhar com o 13º na mão, teremos Velox em casa.

Cada dia que passa se bloqueia algo novo no trabalho mas agora dói memos :/

What-a-day... Uma pessoa que adoro muitinho sofrendo por causa de um decisão consciente mas extremada que seu coração ditou... Eu estou aqui. O ombro também. E o colo. Mas ele sabe disso, que estou sempre aqui para ele assim como ele sempre esteve ao meu lado quando a vida resolveu cobrar seu peso em lágrimas... Ai mocinho, como eu me importo com você... I wish I could heal your pain.

Kids shouldn't die e isso meio que lançou uma sombra sobre Beltane, fora todo o meu planejamento monetário até dezembro ter ido para as paicas...

Dia produtivo: dois frilas envolvendo carnaval (um mapa do sambódromo em perspectiva para a empresa de turismo de um amigo e o design da nova camiseta do Folião.com) mais passar boa parte do tempo no trabalho montando mock-ups de vários tamanhos de embalagens de pipoca só para a diretoria aprovar metade e ter que recomeçar tudo de novo amanhã... E parece que vamos comprar um novo filme MUITO interessante! A programação visual do material promocional tem referências a Klimt e eu ainda não parei de babar diante das possbilidades...

domingo, setembro 26, 2004

E eu que achava que conhecia todos os tons de verde me vejo incapaz de definir o CMYK do que vai na minha alma agora... É pantone, cor especial, fora de catálogo, com aplicação de verniz de alta definição texturizado...
Dizem que nada como a luz do sol para revelar novas verdades. Principalmente, parece ser, quando se trata de bright eyes. Oh pretty pretty bright eyes, prettiest than into my wildest dreams...

Várias peças foram movidas no tabuleiro de xadrez hoje... Let the witch be bewitched. Oh, shall we dance mister... again?
Post no computador dos outros é refresco? Nesse caso, aqui em Copa, com gostinho de maracujá ;)

O apartamento está quase arrumado. Estou exausta mas ainda arrumei energia para virar a noite na DDK :D Minha marida não teve a mesma paciência com os pobres gródegos... Em breve, open house :D

quarta-feira, setembro 22, 2004

É hoje! Dentro de algumas horas estarei indo com o caminhão de mudança para Niterói. Pintei meu quarto de lilás. O do Gabriel de azul. Ficou ótimo, vibrante, assim como eu estou. As mudanças na minha vida já começaram. O estranhamento da paz interior que vinha me surpreendendo há algumas semanas não está mais aqui mas paira sobre mim, e eu, tendo provado da pequena e grata liberdade que viver nessa paz depois de tantos anos marcada pelo mesmo fogo por dentro me proporcionou, agora tento me esticar toda para senti-la novamente roçando suavemente a minha alma, nem que seja na ponta dos dedos... E tanto por fazer, tanto por comprar, tantas coisas a arrumar, tantos sonhos e pequenos desejos a realizar... Mais perto de um futuro mestrado, coisas para mim, coisas para Gabriel e toda uma liberdade de ir e vir que chega a ser embriagante... O exílio acabou. O motivo pelo qual eu me exilei já se fez presente mal soube das nouvelles. Mas eu estou mais forte, mais velha e mais decidida a ser feliz. E não estou sozinha neste novo cápítulo da minha história em quadrinhos... Eu só não sei ainda o que o meu roteirista está preparando para os próximos capítulos. We shall see.

sexta-feira, setembro 10, 2004

your real japanese name generator!

My japanese name is 松尾 Matsuo (tail of a pine tree) 三千代 Michiyo (three thousand generations).
Take your real japanese name generator! today!
Created with Rum and Monkey's Name Generator Generator.



Qual o seu?

quinta-feira, setembro 09, 2004

O último post foi escrito por e-mail. Achei o sistema de postagem por e-mail do blogger extremamente insípido. Mesmo tendo optado por postar imediatamente, o blogger acusou meu post na lista mas não o publicou. Para piorar, todos os caracteres acentuados foram trocados e tive de refazê-lo na mão, assim como foram incluídas todas as quebras de parágrafo inseridas pelo gmail. Se o objetivo fosse armazenar posts no draft, eu faria isso...

Ai que saudades de postar do Palm. Funcionava que era uma beleza...

já que o trabalho bloqueou os blogs mas não o Multiply, ando me consolando por lá da impossibilidade de postar aqui. Mas ainda acho o fato de cada post se tornar um spam extremamente violento. Fora a falta de liberdade de saber que estou me expondo diretamente a uma porrada de caixas de e-mail de desconhecidos que podem comentar o que quiserem sem ter noção se cabe ou não no contexto do que postei (como aliás TEM acontecido e só reforça mais ainda minha tendência de um dia talvez atualizar meu template daqui mas jamais me permitir ter a alma violentada por um sistema de comentários).

quarta-feira, setembro 08, 2004

Relendo os clássicos graças à  Flau, percebo que Marianne de Razão e Sensibilidade é uma das personagens mais sagitarianas que eu já li. E que reler Madame Bovary me fez mal. Eu teria dado arsênico a Ema, Carlos e à  famí­lia toda muito antes do fim do livro! Me falta, talvez, a tolerância dos meus treze anos.

Meio decepcionada com o fim da trilogia dos Discos de Jade. O primeiro livro prometia muito, o segundo não susteve o pique e o terceiro acabou como a novela Brida na extinta Rede Manchete: o autor parece obviamente ter se enchido da história e fez um resumão do que seria o conteúdo possí­vel de pelo menos mais um terço de um quarto livro e concluiu a história com um discurso de auto-ajuda tão patético que eu
me senti enganada!

Essa decepção com José Frèches me faz temer pela leitura de O Herege, que venho aguardando ansiosamente desde que o moço bonito me emprestou o Arqueiro e o Andarilho. Bem verdade que Mr. Cornwell já encerrou outra trilogia bem sucedida (da qual infelizmente só li O Rei do Inverno) e seus livros têm começo, meio e fim. Enquanto minha situação monetária não se estabiliza e freelancers não surgem, creio que minha presença na Saraiva do Ouvidor se fará notar por esses dias...

terça-feira, setembro 07, 2004

Querido Diário...

Sexta

Trabalhei MUITO, só pra variar. Saí correndo do trabalho pra passar no shopping e comprar presente pro Gabriel. Cheguei tarde e cansada em casa pra descobrir que a máquina de lavar inundou a cozinha. De novo. 23:00 da noite ligo pra casa da minha mãe e Gabriel ainda está acordado me esperando. Dou pra ele Coraline (presente do Picolé) e um ursinho dodói, que ele chama de Spyke. Também dou a notícia que, segundo o cara da loja de animais, Coraline-a-hamster está grávida de Shadow-o-hamster.

Sábado - Aniversário do Gabriel

Gabriel me acorda 6:00 am. Quer saber se já está na hora de ir pro Parque da Mônica. O moleque fica pronto em 10 minutos e não faz uma pirraça sequer! 7:30 me obriga a ir ver se o Rodriguinho está acordado. Está. A cena se repete nas casas de todas as crianças que foram convidadas ao passeio: filhos pulando da cama loucos de ansiedade se arrumando em tempo recorde. Levo os moleques na padaria pra fazer hora e já que é aniversário do Gabriel mesmo, compro quatro fichas de flipper pensando que ele e o Rodriguinho vão perder logo e não vamos demorar muito. Os sacanas passam MEIA HORA debulhando King of Fighters diante da minha expressão pasmada. Gabriel até ensaia uns "special". Que mêda.
E vamos eu, vovô, vovó, Flau (hshshshs...), Henrique(padrinho), Cristina (madrinha) e a irmã dela passar o dia inteiro correndo atrás do Gabriel, João Pedro, Rodriguinho e a Bia (bom, quer dizer, a Beatriz é até quietinha)... Flávia e eu viramos criança junto com os filhos para andar no bate-bate, na pista de carrinhos e no trem fantasma he... Os meninos ignoraram solenemente os shows e apresentações da Turma da Mônica para passar quase o dia inteiro guerreando com bolinhas de borracha num brinquedo do Cascão que eu ainda não descobri que graça tem (vai entender...). O cinema 3D também foi bem interessante :) Cantamos parabéns por lá mesmo com uma deliciosa torta de chocolate com morango...
Saldo do final do dia: pelo menos cinco adultos mortos de cansaço com dores em diversas partes do corpo e quatro crianças que, por elas, não iam embora nunca :)

Gabriel ganhou uma action figure do Harry Potter que solta "feitiços" e passou boa parte do resto da noite gritando pela casa "Expecto Patronum!!!" e agora só quer saber de tomar café da manhã na caneca que ganhou do João Pedro rs...

Domingo - Mais aniversário do Gabriel ainda!

Fomos almoçar com o pai do Gabriel no shopping Tijuca. Na Grande Muralha, que agrada a todos. Gabriel que só come batata frita eu que me amarro num sushi. Gabriel brincou em TODOS os simuladores de carro, moto, skate e jetski do Playland. Eu fiquei cansada só de olhar... E lá foi ele com o pai, me deixando morrendo de saudades. Mas voltou segunda no meio do expediente, cheio de presentes e feliz da vida. Ganhou uma miniatura de avião da TAP que tem mesmo som de avião decolando. Depois de ouvir esse som ininterruptamente por dois dias acho que a mania que paulista tem de passear em aeroporto ficará para sempre como algo totalmente além da minha compreensão.

Hoje - 7 de Setembro

Gabriel, como todo ano, desfila na parada de 7 de Setembro em Niterói, com o uniforme da Savra. Meu pai (leão ascendente em leão) esse ano até fez ele usar a medalha que ganhou na natação, para combinar com a camisa dele repleta de condecorações disso ou daquilo (já falei que meu pai é leonino?!). O problema é que arrumaram um uniforme pra mim esse ano (não me lembro de ter pedido) e Gabriel cismou que eu tinha que desfilar junto com ele O.o. Lá fui eu, no jipe, boina verde e tal, pagar micão. Meu filhote foi em pé no meio do jipe, devidamente uniformizado, segurando uma bandeira do Brasil na mão esquerda e batendo continência com a direita, amarradão... para delírio das mães, tias e avós nas calçadas que achavam ele fofíssimo, batiam palmas e devolviam a continência. Eu me dividia entre a vontade de sumir e estar achando um barato a performance do filhote... Pior é que ele gostou da brincadeira e quer que eu faça de novo. Socorro...
Blé. Vocês vão me ver BEM menos online de agora em diante. Quer dizer, em horário comercial. Baixou a inquisição lá no trabalho. Estão bloqueando toda e qualquer forma possível de navegação na Internerd que não seja por sites "autorizados". Até aí, tudo bem. Entendo o lado da empresa: um dia teve um CODA que imprimiu 20 (!) folhas de *chat* do UOL numa impressora de rede. O Orkut vicia (embora eu agora ande mais no Multiply, he). Mas no geral, todo mundo na empresa fazia seu trabalho e as outras coisas nos intervalos e sabia onde estavam as suas prioridades.

O *foda* é que, no meu setor, os limites entre o que é trabalho e o que é particular são extremamente rarefeitos. Se eu faço uma ação promocional de divulgação no Orkut de um novo lançamento em todas as comunidades de cinéfilos, isso é trabalho ou diversão? Se eu converso com um colega designer no ICQ pedindo ajuda na divulgação de um filme no "meio" que ele freqüenta e qual era mesmo o nome daquela gráfica mas no meio do caminho falamos sobre relacionamentos pessoais, o que exclui o quê? E se alguém mete o pau em determinado filme num blog de crítico de cinema mas o acesso a qq coisa que tenha a palavra "blog" foi bloqueado no servidor, como alguém na empresa vai ver ou saber a não ser quando der merda?
Vai ser extremamente bizarro fazer uma pesquisa no Google pra descobrir informações sobre um filme e ter de desbloquear página a página pra saber se cada uma tem ou não a informação que estou procurando. A longo prazo, um esforço inútil e contra-producente. Fora a poda radical no tesão de criar algo novo e espontâneo para cada filme com as ferramentas novas que surgem a cada dia. Fora o saco que vai ser ter de desbloquear cada site com que eu fechar uma nova promoção... Não gosto do modo de pensar onde hey, que diferença faz ser criativa ou burocrática se o salário é o mesmo no final do mês? Mas se me atam as mãos, fazer o quê, né? Que venham os freelancers!

*enquanto isso, continuo postando do computador de papai :P. E por e-mail. E, em breve, depois que me mudar, do apartamento novo, que terá Velox. Hmmm... Com Velox eu vou ficar insuportável... E ai, que saudade de postar via Palm!*

quarta-feira, setembro 01, 2004

To wish impossible things...

Porque estou com saudades. E Beltane me lembra você. Nós. E como eu queria que você partilhasse esse Beltane comigo, te mostrar cada cantinho e um pouco da magia que vivi em Samhain e como você disse que sim, iria, com aquele seu jeito capricorniano de fazer planos pra sempre e acreditar que são pra sempre e me fazer acreditar junto com você mesmo que eu soubesse que embora teus castelos pareçam mais sólidos que os dos outros, também são feitos apenas de nuvens. Ah, capricornianos... Desde doña Muerte não consigo mais me livrar de vocês :}

E porque estou escrevendo aqui se tenho a certeza que você é o único que não mais me lê, nem sei eu. Mania de falar com as paredes para o mundo ouvir, creio. Ou porque hoje nos meus stats encontrei um link do teu blog abandonado pro meu. Fantômes, enfin.

Então vai aqui uma chanson de M. Russo em Stonewall...

I get along without you very well
Of course I do
Except when soft rains fall
And drip from leaves then I recall
The thrill of being sheltered in your arms
Of course I do
But I get along without you very well
I've forgotten you just like I should
Of course I have
Except to hear your name
Or someone's laugh that is the same
But I've forgotten you like I should

What a guy, what a fool am I
To think my breaking heart could kid the moon
What's in store, should I phone once more
No it's best that I stick to my tune

I get along without you very well
Of course I do
Except perhaps in spring
But I should never think of spring
For that would surely break my heart in two.
ALL HAILS TO THE BELTANE'S FIRES

Ostara nem bem aponta na linha do horizonte e a melhor notícia deste girar da roda me chega ontem por e-mail (sabia que o tio Mi ia parar de fazer doce!!!):

4º Encontro Místico do TDB - 22, 23 e 24 de Outubro de 2004, tempo de Beltane. (no Caledonia Inn, em Friburgo)


Serão 3 dias com eventos com profissionais como MillenniuM.'., Frater
QVIF (Marcos Pagani), Marcos Torrigo, Shadya, Cláudia Manes e outros.
Confira:

-Ritual de Banimento

-Oficinas tradicionais de artesanato celta (máscaras de GreenMan)

-Palestras especiais

-Ritual baseado na missa gnóstica

-Vivências de Tarot

-Mastro de Beltane (Maypole)

-Magia, muita magia.

Confira todo o roteiro do encontro e mais, os maravilhosos preços e
formas de pagamento que só o TDB poderia conseguir no site especial:

http://www.templodebrigith.com.br/encontro4.htm

Precisa dizer que já estou garantindo minha inscrição????????????

terça-feira, agosto 31, 2004

"Im afraid of your eyes", she said. Quite true. 'Cos she was more afraid of the touch of his lips. Both tasting it and never savouring it. She knew, somewhere deep inside of her, on the day her eyes first catch sight of him that a single touch of his would be enough to make her fall for him.
"Tu as la beauté du diable", one day her french lover told her as she laughed heartily, for she couldn't imagine such beauty. Now she knew better. This man had the devil's beauty - a glimpse of him could set all her interior world on fire.

"I'm afraid of your lips" she went on. "For I can almost feel its taste". Her inner child couldn't resist at peering at the stars... And they said go dance... And how come that I am playing invisible's chess with you and you make the first movement? Shall we dance, mister? May you guide me on this dance?

...to be continued?
Et maintenant je me donne le cadeau de ignorer le passé.
Ele voltou. E com ele toda a paranóia, a obssessão doentia e a loucura. Meu ex-marido stalker abuser filho da puta e patético. Well. I've got a few words to you:

Você não é Alan Moore. Você não é Aleister Crowley. Você não é Douglas Adams. Você não é Duncan Mcleod do clan Mcleod. You are NOT the Lizard King. Jim has left the building long time ago. E nem sequer Al Rodriguez você teve competência para ser!

Você não passa de um escritor frustrado e derrotado que nunca terminou de escrever um livro, desempregado e inútil, esquizofrênico, psicótico, egocêntrico e mitômano morando de favor na casa da sua mãe aos 32 anos porque não tem competência nem maturidade ou mesmo estabilidade emocional pra ter uma vida própria.
E eu sou LILITH e você SABE disso. Eu nunca vou baixar a cabeça nem me deixar depender de homem nenhum, principalmente se esse "homem" for você. Você é patético, doente e eu *quase* tenho pena de você embora saiba que você MERECE colher tudo o que plantou num passado não muito distante. Você é um EXEMPLO do que acontece quando gente como EU dá errado, velho nêmesis. Eu não me orgulharia disso se estivesse no SEU lugar.

Aí você vem com a mesma cara de sempre e diz "tudo isso será teu se me adorares" pela milésima vez (eu já ouvi isso várias vezes antes) e ainda deixa o rabo de fora (como sempre) e quando eu aponto e digo "diabo, olha o rabo" fica putinho e grita comigo... how typical. Só você não vê a caricatura de si mesmo que se tornou... Eu não acredito mais nos seus "watchers", velho amor: minha vida é um blog aberto e os endereços IP não mentem. Quem vigia os vigilantes? Aprendi com você a jogar o seu jogo e, believe me, sou melhor que você nisso. Além do que, francamente, mil vezes morar com Babalon do que me sujeitar a ficar a um raio de menos de 50 m de distância de você!

E para finalizar citando Jennifer Connely em Labyrinth: VOCÊ NÃO TEM PODER NENHUM SOBRE MIM. Mas EU conheço seu segredinho sujo, lembre-se disso.

domingo, agosto 29, 2004

This song is for you. This silent melody that echoes in my soul every time I remember your eyes shining in the darkness. I'm afraid of the strange beauty that I see inside these eyes. It's a sadness so unique that makes me pray to never let me see them again and at the same time to cross your path encore une fois... For another glimpse of your soul could make me fall in depths so deep that I don't dare to imagine, for they should be forbidden to someone like me to even reach their borders... And even knowing this, the most forbidden the more adored you are and shall I forever contempt myself in bathing my eyes into your sight, shadowed in a corner so you don't see my foolishness. In the darkness of my room I shall sing this wordless song dreaming forbidden dreams risen by the feeble touch of your lips on my face and ask the night to go on forever so I should never wake up to discover the deed I shall pay to the risin' sun that waits for me - to live a life I didn't ask for... Dark angel, would you one day have pity on me or just laugh at my dreams as so many other did before? I shall rest silent in my shadowed corner, for I'm afraid your laughter would make me die.

sexta-feira, agosto 27, 2004

Por causa de um link da Yael no Multiply, comecei a brincar com testes de Eneagrama. Segue abaixo a brincadeira de "auto-conhecimento":

Enneagram Test Results
Type 1 Perfectionism25%
Type 2Helpfulness81%
Type 3Image Focus46%
Type 4Hypersensitivity85%
Type 5Detachment80%
Type 6Anxiety41%
Type 7Adventurousness53%
Type 8Aggressiveness38%
Type 9Calmness18%
Your Conscious-Surface type is 4w5
Your Unconscious-Overall type is 4w5

Conscious self
Overall self
Take Free Enneagram Personality Test


INFJ

focus on fantasy more than reality, attracted to sad things, fears doing the wrong thing, observer, avoidant, fears drawing attention to self, anxious, cautious, easily frightened, easily offended, private, easily hurt, socially uncomfortable, emotionally moody, does not like to be looked at, fearful, perfectionist, sabotages self, wounded at the core, values solitude, guarded, does not like crowds, organized, second guesses self, pro-weed, focuses on peoples hidden motives, cries easily, not competitive, lonely, not spontaneous, discontented, sad, longs for a stabilizing relationship, fears rejection in relationships, always worried, feels victimized, easily intimidated, little energy, strict with self

Enneagram Four with a Five-Wing: "The Bohemian"

E para finalizar, tem um site com uma piadinha para cada MBTI type.
Eis a minha "oração" :D

INFJ: Lord, help me not be a perfectionist. (Did I spell that correctly?)

quarta-feira, agosto 25, 2004

A única newsletter que eu amo nessa vida é a do Think Geek:

Eu quero esse mouse de peixinho!
EU QUERO UM FISHIE MOUSE!

E essa camiseta é MUITO foda!

SCHRÖDINGER's CAT IS DEAD!SCHRÖDINGER's CAT IS NOT DEAD!

Embora a minha favorita seja sempre
NO, I WON'T FIX YOUR @#%@%&# COMPUTER AGAIN!!!!!!!

E eu acho que preciso desesperadamente do item abaixo:

Web Developer Laminated Reference Set - The Web Developer's Reference Set is an indispensable set of reference cards for just about every aspect of web design and HTML markup

sábado, agosto 21, 2004

MANTRA

Eu só faço merda.
Eu só me fodo.
Eu não gosto de pessoas.
As pessoas não gostam de mim.
Tudo que eu falo está fadado a ser interpretado mal.
Tudo que eu faço está fadado a terminar mal.
Toda e qualquer tentativa de me relacionar com as pessoas ao meu redor, seja no trabalho, no bar ou no ponto de ônibus cedo ou tarde culminará em desastre.
Não importa o quanto eu tente melhorar o meu comportamento, cedo ou tarde eu sempre estarei cometendo um novo erro.
Não importa o quanto eu me violente, reprima ou me anule, ainda assim cometerei um novo erro.
Qualquer erro sempre será fatal e acarretará na perda de algo que eu adoro.

Repito isso para mim mesma há uns 25 anos (tenho 28) e ainda não consegui me convencer a não sair de casa. Eu sou MUITO looser.

sexta-feira, agosto 20, 2004

Padeço do mesmo mal de Isabel. Talvez por isso tenha me identificado tanto com a sua angústia. Doeu, mas foi bom. Saber que não sou a única...

"Eu ia contrair matrimônio antes de um ano. não sei se foram as circunstâncias em que transcorreu a minha vida durante a infância e adolescência que me davam nesse tempo uma noção imprecisa dos fatos e das coisas. O certo, porém, é que nesses meses em que se cuidava dos preparativos das minhas bodas, eu ainda ignorava o segredo de muitas coisas. Um ano antes de me casar com ele, lembrava-me de Martín através de uma vaga e irreal atmosfera. Talvez por isso é que desejava tê-lo perto, no quartinho, para me convencer de que se tratava de um homem concreto e não de um noivo conhecido no sonho. Não me sentia, porém, com forças suficientes para falar dos meus projetos à minha madrasta (...)Mas a minha covardia, a minha absoluta falta de decisão, juntava-se à nebulosidade do meu prometido. Recordava-o como uma figura vaga, distante, cujos únicos elementos concretos pareciam ser o bigode brilhantes, a cabeça um pouco inclinada para a esquerda e o eterno paletó de quatro botões.(...)
De tarde Martín e eu íamos com minha madrasta para as plantações. Quando, porém, eu o via voltar na claridade malva do crepúsculo, quando estava mais perto de mim, caminhando junto a meu ombro, então me parecia mais abstrato e irreal. Sabia que nunca seria capaz de imaginá-lo humano ou de encontrar nele a solidez indispensável para que sua lembrança me desse ânimo. (...) Até a idéia de que ia me casar com ele era, para mim, ainda inverossímil um ano antes das bodas. (...)
Eu ouvia falar da sua volta em dezembro (...)mas já não o concebia como um sr real. Dizia a mim mesma: "Martín, Martín, Martín". E o nome examinado, saboreado, desmontado em suas peças essenciais, perdia para mim todo o significado. (...)
Em julho ele já estava em nossa casa. Gostava de encostar-se no corrimão. Dizia: "Lembre-se de que eu nunca a olhava nos olhos. É o segredo do homem que começa a sentir medo de se apaixonar." E era verdade que eu não me lembrava dos seus olhos. Não poderia dizer em julho de que cor eram as pupilas do homem com quem ia me casar em dezembro."

extraído de O Enterro do Diabo (La Hojarasca), Gabriel García Marquez


Sim, meu passado não me pertence. Pertence às pessoas com quem o vivi que se lembram dele. Muito pouco resta dentro de mim. Tudo se evanece, se dissolve, evapora lentamente. A coisa mais cruel que alguém possa fazer comigo é dizer "lembra quando fomos a tal lugar e você disse isso?" Não, eu não lembro. Gostaria desesperadamente e isso dói. Constatar que perdi mais um pedaço de mim. Como eu gostaria de lembrar! E isso me escapa e por mais que eu tente me forçar a registrar em minha mente a ferro e fogo os momentos marcantes que vivi constato amargamente que SEMPRE falho. Vivo sempre o presente, mas não por questão de escolha. É porque nada resta. E é triste saber que qualquer pessoa pode e usará minha falta de memória contra mim.
MOLTO GIBÃDA!

E pensar q sábado tem uma Lan party e o show do SBQ e domingo uma festa e esse é um final de semana com filho e estamos ambos MUITO gibados... oh vida.

quinta-feira, agosto 19, 2004

feeling:wasted

Preciso fugir de mim. Arrumar um livro novo para ler, desenhar até os dedos sangrarem, qualquer coisa que me volte para dentro de mim sem me fazer encarar o que há dentro de mim: esse quê de melancolia que se esconde no fundo do meu olhar que o espelho insiste em mostrar. Não, não quero saber de ti. Você dói. Prefiro ser outra pessoa antes que seja tarde demais.

quarta-feira, agosto 18, 2004

Falando nisso...

I bid you fare well young lady... Your kisses made me smile.


E eu chamaria o sapinho de Frodo. Eu realmente acho apropriado. Mas é uma piada íntima ;)

Ou, sei lá, deixe-me ver... Louis, para ficar no universo de Anne Rice.

You tell me, lover...
E la nave va...

Domingo uma separação. Segunda uma surpresa especial. Terça um reencontro. Quarta uma nova amiga.

Eu poderia colocar links para cada pessoa aí em cima mas gosto do gostinho de saber que só eu sei o que vai na minha alma.

Eu e os protagonistas.

segunda-feira, agosto 16, 2004

America - You can do Magic (for no one in special, it's just me)

I never believed in things that I couldn’t see
I said if I can’t feel it then how can it be
No, no magic could happen to me
And then I saw you

I couldn’t believe it, you took my heart
I couldn’t retrieve it, said to myself
What’s it all about
Now I know there can be no doubt

You can do magic
You can have anything that you desire
Magic, and you know
You’re the one who can put out the fire

You know darn well
When you cast your spell you will get your way
When you hypnotize with your eyes
A heart of stone can turn to clay
Doo, doo, doo ...


And when the rain is beatin’ upon the window pane
And when the night it gets so cold, when I can’t sleep
Again you come to me
I hold you tight, the rain disappears
Who would believe it
With a word you dry my tears

You can do magic
You can have anything that you desire
Magic, and you know
You’re the one who can put out the fire

You know darn well
When you cast your spell you will get your way
When you hypnotize with your eyes
A heart of stone can turn to clay
Doo, doo, doo ...


And if I wanted to
I could never be free
I never believed it was true
But now it’s so clear to me

You can do magic
You can have anything that you desire
Magic, and you know
You’re the one who can put out the fire

You know darn well
When you cast your spell you will get your way
When you hypnotize with your eyes
A heart of stone can turn to clay
Doo, doo, doo ...

You’re the one who can put out the fire
You’re the one who can put out the fire
You’re the one who can put out the fire ...
My life as a trendsetter, dois “causos” e uma confissão

Hora do almoço aqui na empresa, catálogo de lingerie genérico passando de mão em mão. Algumas lingeries até bonitas. O catálogo só com duas modelos, uma morena e uma loira, e o fundo obviamente demonstrando que o fotógrafo pegou emprestada a chave daquela casa de praia de um amigo dele (daquelas que têm churrasqueira do lado da garagem e tijolinhos vermelhos e telhado colonial), chamou uma amiga maquiadora e aquele amigo designer e foi à luta. E eu aqui pensando que não tem jeito, pensar em lingerie lembra SEMPRE Victoria's Secret. Aqui no Brasil, no imaginário popular, só dá Duloren.

Uma coisa leva à outra e me lembrei de dois causos passados cujas protagonistas foram... as minhas peças de lingerie!

Carnaval em Visconde de Mauá. Eu recém-casada acampando com o ex-marido e os amigos dele. Dia quente, vontade de tomar banho de cachoeira. Mauá, terra dos hippies, da natureza, tudo gente boa e tal... Não hesitamos em arrancar as roupas do corpo e cair na água. Eu estava usando um conjunto imenso (pros meus padrões) de sutiã e calcinha, maior até do que um biquíni careta. Descobrimos na marra que o pessoal no acampamento não era tão “liberal” assim quando um deles esperou meu então marido sair de perto pra mandar um “muito linda sua Duloren”... CLARO que não era uma Duloren, mas eu não quis desiludir o cara...

Rovian, extinta buáti de São Gonçalo, uma das festas que de vez em quando rolavam por lá. Na pista coberta, show de rock com uma excelente banda cover, surpresa da noite. Me acabando de dançar ao som de Legião Urbana e Nirvana, a pista molhada de cerveja, naturalmente escorrego e levo O tombo, caindo sentada pateticamente de perna aberta no chão. Doeu, claro. Mas tudo bem, tudo é festa e diversão, o ritmo mudou e eu fui pra pista aberta onde se misturava techno com funk (SIM, funk. É São Gonçalo, pombas!). Estou lá na minha quando chega um “preibôi” e manda “você não tava na outra pista?” “Sim, porque?” “Porque eu vi sua calcinha...” Respondi na lata: “Ah é, hoje eu tava usando!”. Naturalmente o “prêiboi” saiu de fininho, tendo falhado em sua missão de me “zuar”.


A confissão: eu tenho mania de ficar enrolando no dedo a tira da calcinha quando uso calça saint-tropez. E ODEIO homem que faz “plec!” com a mesma. Mas sei lá porque, eles adoram! Vai entender...